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Linhagem sanguínea dos Illuminati é a MESMA - Nova Ordem Mundial

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Vermes


Vermes
Nome popular dos seres vivos pluricelulares pertencentes aos filos
platelmintos e nematelmintos do reino Metazoa. Apresentam corpos
tubulares alongados, que podem ser achatados (platelmintos) ou
cilíndricos (nematelmintos). Alguns têm vida livre e vivem no mar, rios
ou ambientes terrestres, e outros são parasitas, ou seja, vivem às custas
dos animais hospedeiros. Os parasitas causam doenças infecciosas e
parasitárias como ascaridíase, amarelão, cisticercose, esquistossomose e
teníase ou solitária.
Platelmintos – Dividem-se em três classes – tuberlários, trematódeos e
cestódeos – de acordo com o modo de vida (livre ou parasitária). Os
tuberlários, como a planária (Dugesia tigrina), são seres de vida livre.
Os trematódeos podem ser ectoparasitas (vivem externamente ao
hospedeiro), como o Gyrodactylus, que habita as brânquias de certos
peixes, ou endoparasitas (vivem e reproduzem-se no interior do
hospedeiro). Exemplos de endoparasitas são a Fasciola hepatica, que
habita o fígado do carneiro, e o Schistosoma mansoni, que causa a
esquistossomose. No ciclo de vida de um trematódeo, os vermes adultos
produzem ovos que são eliminados do hospedeiro definitivo (homem) e
originam vários estágios larvais relacionados ao hospedeiro intermediário
(molusco aquático). Os cestódeos são todos endoparasitas, como as tênias.
As formas adultas da tênia produzem a teníase no hospedeiro definitivo (o
homem) e as formas larvais são responsáveis pela cisticercose, na qual o
homem serve como hospedeiro intermediário.
Nematelmintos – Os nematelmintos podem ter vida livre ou ser parasitas de
plantas e animais. Neste caso, os vermes adultos habitam a cavidade
intestinal do hospedeiro e produzem ovos, que eliminados pelas fezes
contaminam a água e os alimentos. Em seu ciclo de vida não há hospedeiro
intermediário. O nematelminto parasita mais conhecido é o Ascaris
lumbricoides, a lombriga, que provoca a ascaridíase. Outros exemplos de
nematelmintos são o Necator americanus e o Ancylostoma duodenale, que
habitam o intestino humano e provocam a doença conhecida como amarelão.
Doenças infecciosas
Processos infecciosos causados por diferentes microrganismos – bactérias
, fungos, protozoários , vermes e vírus – que penetram, se desenvolvem
e se multiplicam no organismo humano. Quando o agente causador é um
protozoário ou um verme, a doença infecciosa é chamada de parasitária.
Segundo seu aparecimento e evolução, as doenças infecciosas podem ser
epidêmicas, endêmicas e pandêmicas. As doenças epidêmicas são aquelas com
ocorrência de muitos casos num dado período e com tendência a
desaparecer, como o dengue e a cólera. As endêmicas apresentam quantidade
significativa de casos em certas regiões, como a malária na Amazônia. E
as pandêmicas são as que têm muitos casos espalhados pelo planeta ou
continente, como a Aids .
Uma parte das doenças infecciosas pode ser evitada com vacinas
específicas e medidas de educação sanitária, como beber água fervida ou
clorada e só comer verduras e legumes crus bem lavados.
Segundo o Ministério da Saúde, as doenças infecciosas e parasitárias
foram responsáveis por 39.548 óbitos no país em 1995, o correspondente a
5,3% do total de mortes no ano.
Formas de contágio – As doenças infecciosas podem ser transmitidas por
contato direto, indireto, por uma fonte comum contaminada ou por vetores
(agentes que transmitem os microrganismos). Formas de contato direto são,
por exemplo, muco ou gotículas de saliva expelidas ao tossir, espirrar ou
falar. O contato indireto dá-se por vias como o uso compartilhado de
determinados objetos. Fontes comuns contaminadas podem ser sangue (no
caso de uma transfusão sanguínea), água e alimentos. Exemplos de vetores
são mosquitos e caramujos. Várias doenças infecciosas têm mais de uma
forma de contágio.
Parasitismo – Relação temporária entre seres de espécies diferentes, na
qual um deles, o parasita, vive às custas do outro, o hospedeiro. Nessa
associação, o parasita obtém alimento através do hospedeiro, que é
prejudicado de alguma forma. Os parasitas mais comuns são os protozoários
e os vermes. O parasitismo pode ser externo (ectoparasitismo), como
piolhos, pulgas e carrapatos, ou interno (endoparasitismo), como
protozoários e vermes.
Bactéria
Ser vivo unicelular e microscópico, pertencente ao Reino Monera. Assim
como todos os seres deste grupo, é formada por uma célula procarionte
(desprovida de membrana nuclear). Por não apresentar o envoltório
protetor do núcleo, o material genético (cromatina), constituído por uma
única molécula de DNA (ácido desoxirribonucléico), encontra-se disperso
no citoplasma. Apresenta membrana plasmática recoberta e protegida pela
parede celular, de consistência gelatinosa. As bactérias causam várias
doenças infecciosas . A transmissão pode ser feita pelo ar ou por contato
direto (gotículas de saliva ou muco) ou indireto.
As bactérias podem ser classificadas segundo a forma. As esféricas são
chamadas cocos; as alongadas em forma de bastão são os bacilos; as
espiriladas, espirilos; e as em formato de meia-espiral denominam-se
vibriões. Algumas espécies, para melhor desenvolverem as funções de
nutrição e proteção, podem apresentar-se em agrupamentos celulares
(colônias). Os agrupamentos podem ser aos pares (diplococos), em forma de
colar (estreptococos) ou de cacho de uva (estafilococos). Muito
resistentes a variações de temperatura e também a agentes químicos,
algumas bactérias apresentam filamentos móveis chamados flagelos, para a
locomoção. A maioria das doenças causadas por bactérias é tratada com
antibióticos, substância produzida por microrganismos (os mais comuns são
os fungos) ou sintetizada em laboratório, capazes de impedir o
crescimento ou mesmo destruir as bactérias. Porém, o tratamento nem
sempre é eficaz, pois elas desenvolvem resistência contra determinados
medicamentos, que perdem seu efeito.
Algumas espécies de bactérias podem provocar doenças fatais. É o caso da
Staphylococcus aureus (causa infecções de pele) e da Streptococcus beta
hemolíticos (causadora da escarlatina), que estimulam a superativação dos
linfócitos , os glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo.
Ao produzirem grande quantidade de citosinas e óxido nítrico, causam um
grave desequilíbrio na composição e circulação sanguínea , que pode
resultar na morte do paciente. Este quadro clínico é conhecido como
Síndrome da Reação Inflamatória Sistêmica (SIRS). Outros tipos, como a
Escherichia coli (causadora de diarréia) e a Salmonella typhi (causadora
da febre tifóide), que se alojam na região intestinal, podem atingir a
circulação sanguínea e provocar uma infecção generalizada, que também
pode levar à morte. Mas a maior parte das espécies de bactéria é benéfica
ao homem. Elas são responsáveis, por exemplo, pela fixação do nitrogênio
da atmosfera no solo, fundamental para o desenvolvimento das plantas.
Também realizam a fermentação necessária para a fabricação de produtos
como vinagres e queijos.
Vírus
Ser vivo microscópico e acelular (não é composto por células) formado
por uma molécula de ácido nucléico (DNA ou RNA), envolta por uma cápsula
protéica. Apresenta-se sob diferentes formas: oval, esférica, cilíndrica,
poliédrica ou de bastonete. Por ser incapaz de realizar todas as funções
vitais, é sempre um parasita celular, ou seja, necessita de um animal,
planta ou bactéria para multiplicar-se e desenvolver-se. Ao se reproduzir
dentro de uma célula, acaba por lesá-la. Na reprodução, qualquer
modificação no DNA provoca uma mutação, gerando novos tipos de vírus.
Grande parte das doenças infecciosas e parasitárias é causada por vírus,
como a Aids , a catapora, a dengue, a rubéola e o sarampo. A transmissão
pode ser feita pelo ar, por contato direto (gotículas de saliva ou muco)
e indireto (utensílios, água e alimentos contaminados ou picada de
animais). O tratamento de uma infecção viral geralmente é restrito apenas
ao alívio dos sintomas, com o uso de analgésicos e antitérmicos para
diminuir a dor de cabeça e reduzir a febre. Há poucas drogas que podem
ser usadas no combate de uma infecção viral, pois ao destruírem o vírus
acabam por destruir também a célula. Quase todas as doenças causadas por
vírus podem ser prevenidas com vacinas.
A febre é um sintoma comum a todas as infecções virais. Outros sinais
característicos presentes na maioria das infecções são dor de garganta,
fadiga, calafrio, dor de cabeça e perda de apetite. Mas grande parte das
doenças apresenta uma sintomatologia própria. Por exemplo, a manifestação
de pequenas elevações eruptivas avermelhadas na pele caracteriza a
rubéola e a catapora ou varicela. No sarampo, são comuns erupções na
mucosa bucal e o surgimento de manchas avermelhadas na pele. A inflamação
e o inchaço das glândulas salivares são sintomas específicos da caxumba.
Na poliomielite ocorre rigidez da nuca e perturbações físicas que podem
causar paralisia e atrofia de certas partes do corpo. Na febre amarela e
na hepatite infecciosa viral há náuseas e vômitos.
Texto gentilmente cedido por André do Canto Silva ( andresti@sti.com.br
)
BIBLIOTECA VIRTUAL
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