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Fotossíntese
Quando os sacerdotes das religiões primitivas prestavam culto ao Sol, estavam
certamente executando algo mais que um mero ato simbólico. De uma forma ou de
outra, reconheciam um fato mais tarde confirmado pela ciência moderna: toda a vida
terrestre depende em última análise das radiações solares, graças às quais se forma a
matéria orgânica.
Fotossíntese é o processo pelo qual as plantas verdes e alguns outros organismos
transformam energia luminosa em energia química. Nas plantas verdes, a fotossíntese
aproveita a energia da luz solar para converter dióxido de carbono, água e minerais
em compostos orgânicos e oxigênio gasoso. Além das plantas verdes, incluem-se
entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as
euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.
Características gerais. Por meio da fotossíntese constituem-se substâncias complexas
integradas por elevado número de átomos. Para isso, parte-se de compostos muito
simples, por meio dos quais se cria o alimento básico de que dependem numerosos
organismos, entre os quais os fungos e os animais, incapazes de realizar o processo
por si mesmos e, por isso, obrigados a obter a matéria orgânica já elaborada. As
bactérias fotossintéticas que executam esse processo são chamadas autotróficas, isto é,
promovem a síntese do próprio alimento, em oposição às heterotróficas, que vivem à
custa de outros seres vivos.
Aristóteles já havia observado que as plantas necessitavam de luz solar para adquirir a
cor verde, mas o estudo propriamente dito da fotossíntese começou em 1771 com as
observações efetuadas por Joseph Priestley. Esse químico inglês comprovou que uma
planta confinada numa redoma de cristal produzia uma substância (mais tarde
identificada como o oxigênio) que permitia a combustão. Também na segunda metade
do século XVIII o holandês Jan Ingenhousz sustentou que o dióxido de carbono do ar
era utilizado como nutriente pelas plantas, e no começo do século XIX Nicolas-
Théodore de Saussure demonstrou que os vegetais incorporavam água a seus tecidos.
Outros dados vieram completar os conhecimentos até então disponíveis sobre a
nutrição vegetal. Observou-se, por exemplo, que o nitrogênio era sempre retirado do
solo, assim como diversos sais e minerais, e que a energia proveniente do Sol se
transformava de algum modo em energia química, que ficava armazenada numa série
de produtos em virtude de um processo já então denominado fotossíntese.
Na segunda década do século XIX, isolou-se uma substância, a clorofila, que é a
responsável pela cor verde das plantas e desempenha papel importante na síntese da
matéria orgânica; mais tarde, Julius von Sachs demonstrou que esse composto se
localizava em orgânulos celulares característicos, posteriormente chamados
cloroplastos. O desenvolvimento das técnicas bioquímicas possibilitou em 1954 isolar
e extrair intactos esses orgânulos, quando Daniel Israel Arnon obteve cloroplastos a
partir das células do espinafre e conseguiu reproduzir em laboratório as reações
completas da fotossíntese.
Essas e outras descobertas permitiram determinar que a fotossíntese ocorre em duas
fases: uma clara, em que a energia luminosa solar é captada e a molécula de água se
decompõe para utilização do hidrogênio e liberação do oxigênio, e outra escura, em
que se verifica o chamado ciclo de Calvin, assim denominado em homenagem ao
bioquímico americano Melvin Calvin, que o pesquisou. Nessa fase, o carbono
procedente do dióxido de carbono do ar se fixa e se integra numa molécula
carboidratada.
Cloroplastos. A fotossíntese produz-se em orgânulos especiais da célula vegetal
denominados cloroplastos, de forma alongada, elíptica ou globular e revestidos de
uma membrana dupla. Em certas algas unicelulares só existe um cloroplasto,
enquanto em outras, como as do gênero Spirogyra, o orgânulo é achatado como uma
fita, e dispõe-se helicoidalmente. Nas plantas superiores pode haver várias dezenas de
cloroplastos, cujo tamanho se mede em micrômetros (um micrômetro é a milésima
parte de um milímetro).
A membrana externa é muito frágil e a interna apresenta numerosas dobras que
formam discos achatados chamados tilacóides, que por sua vez se empilham e
formam estruturas denominadas granos (ou grana, plural latino de granum). Aqui se
realiza a fase clara da fotossíntese. Os granos são unidos entre si por pequenas
lâminas semelhantes a varetas, as lamelas. O resto do conteúdo do cloroplasto,
semifluido, é o que se conhece como estroma e nele ocorrem a fase escura e o ciclo de
fixação do carbono. Os cloroplastos encontram-se nos órgãos verdes da planta, mas
são especialmente abundantes nas folhas, órgãos em que se realiza a maior parte da
fotossíntese nos vegetais superiores.
Clorofila. A substância a que as plantas devem sua cor verde e que é um dos
principais pigmentos captadores da luz é a clorofila. Além dela, existem outros
compostos fotossintéticos como as ficobilinas, de cor azul ou avermelhada, ou os
carotenóides, amarelados e responsáveis pelas cores purpúreas, vermelhas ou
alaranjadas de muitas algas.
A molécula da clorofila apresenta grande complexidade estrutural e compõe-se de
diversos elementos como carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, mais um átomo
de magnésio. Este último se encontra unido a quatro átomos de nitrogênio, que
constituem uma série de anéis ou estruturas químicas fechadas, os núcleos pirrólicos.
Existe ainda uma longa cadeia chamada fitol, que se forma como uma comprida cauda
e é integrada, quase totalmente, por átomos de carbono e de hidrogênio.
Diferenciam-se vários tipos de clorofila, cada um dos quais se encontra
preferencialmente num determinado organismo vegetal. Assim, as plantas superiores
dispõem dos tipos a e b, enquanto as algas vermelhas têm clorofila d e as bactérias
fotossintéticas possuem uma molécula mais simples, a bacterioclorofila. A clorofila
tem a propriedade de absorver energia luminosa e emitir um elétron de sua molécula,
o qual é transferido para outros compostos e transportado para utilização na fase
escura.
Fase clara. A fase clara da fotossíntese verifica-se na presença da luz, pois é ela que
fornece a energia necessária para que ocorra todo o processo. A energia luminosa
quebra a molécula de água, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio
(H2O), e libera o hidrogênio componente, enquanto o oxigênio se desprende, reação
que se denomina fotólise da água. Os hidrogênios serão empregados na formação de
uma série de moléculas redutoras (passam elétrons para outras), que mais tarde cedem
o mesmo hidrogênio ao dióxido de carbono (CO2), na fase escura.
Ao mesmo tempo, a luz chega à clorofila e faz com que desta se desprendam elétrons,
que passarão aos hidrogênios originados na fotólise da água por meio de uma cadeia
de substâncias transportadoras.
Na fase clara, portanto, prepara-se o material redutor (que cede elétrons) necessário à
segunda fase do processo fotossintético; produz-se oxigênio como resultado da quebra
da molécula de água; e formam-se, graças à contribuição energética da luz,
substâncias ricas em energia conhecidas como ATP (trifosfato de adenosina). Estas
contêm átomos de fósforo e, quando se decompõem, liberam a energia nelas
encerrada e possibilitam a ocorrência de reações biológicas imprescindíveis à vida do
organismo. O ATP pode ser considerado o combustível molecular dos seres vivos.
Em algumas bactérias fotossintéticas, a fase clara não determina o desprendimento de
oxigênio para o meio, já que contêm um tipo de clorofila diferente daquele que
possuem as plantas superiores.
Fase escura. Na ausência da luz, ocorrem no estroma do cloroplasto diversas e
complicadas reações (o ciclo de Calvin), graças às quais se formam as moléculas de
açúcares de que a planta necessita para viver. O carbono da molécula de dióxido de
carbono (CO2), que o vegetal tira do ar, capta os elétrons cedidos pelas moléculas
redutoras presentes no cloroplasto e passa a fazer parte de uma molécula de pentose,
açúcar de cinco átomos de carbono, que mais tarde se fraciona em duas moléculas,
cada uma com três átomos de carbono.
Esses últimos compostos sofrem uma série de modificações e, após sucessivos ciclos,
formam uma molécula de glicose, açúcar de grande importância para o metabolismo
de numerosos seres vivos. Como ocorre com todas as reações produzidas nos
organismos vivos, esses processos são regulados por diversas enzimas, compostos que
possibilitam e aceleram a conversão de umas substâncias em outras.
Fotossíntese e respiração. As células das plantas têm determinadas necessidades
energéticas para poderem realizar suas funções, e para tal requerem um consumo
contínuo de oxigênio. Dessa forma, os vegetais produzem oxigênio na fase clara da
fotossíntese e, paralelamente, absorvem esse elemento do meio em que se encontram.
Do que se acaba de expor, poder-se-ia deduzir que o balanço líquido estaria
equilibrado e que, em definitivo, não se geraria excedente de oxigênio, mas isso não é
certo: na realidade, a quantidade produzida durante o dia ultrapassa significativamente
a consumida.
A maior percentagem de oxigênio produzido corresponde às algas marinhas e às
plantas unicelulares. Entre as plantas superiores, a contribuição mais notável é a dos
grandes bosques e florestas tropicais. Nesse sentido, justifica-se classificar a
Amazônia como o autêntico pulmão da Terra, pelo que a intervenção humana na
região deve ser particularmente prudente, a fim de não alterar de forma irreversível
esse verdadeiro paraíso: a alteração acarretaria conseqüências imprevisíveis em escala
planetária.
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Fotossíntese
Fotossíntese
Quando os sacerdotes das religiões primitivas prestavam culto ao Sol, estavam
certamente executando algo mais que um mero ato simbólico. De uma forma ou de
outra, reconheciam um fato mais tarde confirmado pela ciência moderna: toda a vida
terrestre depende em última análise das radiações solares, graças às quais se forma a
matéria orgânica.
Fotossíntese é o processo pelo qual as plantas verdes e alguns outros organismos
transformam energia luminosa em energia química. Nas plantas verdes, a fotossíntese
aproveita a energia da luz solar para converter dióxido de carbono, água e minerais
em compostos orgânicos e oxigênio gasoso. Além das plantas verdes, incluem-se
entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as
euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.
Características gerais. Por meio da fotossíntese constituem-se substâncias complexas
integradas por elevado número de átomos. Para isso, parte-se de compostos muito
simples, por meio dos quais se cria o alimento básico de que dependem numerosos
organismos, entre os quais os fungos e os animais, incapazes de realizar o processo
por si mesmos e, por isso, obrigados a obter a matéria orgânica já elaborada. As
bactérias fotossintéticas que executam esse processo são chamadas autotróficas, isto é,
promovem a síntese do próprio alimento, em oposição às heterotróficas, que vivem à
custa de outros seres vivos.
Aristóteles já havia observado que as plantas necessitavam de luz solar para adquirir a
cor verde, mas o estudo propriamente dito da fotossíntese começou em 1771 com as
observações efetuadas por Joseph Priestley. Esse químico inglês comprovou que uma
planta confinada numa redoma de cristal produzia uma substância (mais tarde
identificada como o oxigênio) que permitia a combustão. Também na segunda metade
do século XVIII o holandês Jan Ingenhousz sustentou que o dióxido de carbono do ar
era utilizado como nutriente pelas plantas, e no começo do século XIX Nicolas-
Théodore de Saussure demonstrou que os vegetais incorporavam água a seus tecidos.
Outros dados vieram completar os conhecimentos até então disponíveis sobre a
nutrição vegetal. Observou-se, por exemplo, que o nitrogênio era sempre retirado do
solo, assim como diversos sais e minerais, e que a energia proveniente do Sol se
transformava de algum modo em energia química, que ficava armazenada numa série
de produtos em virtude de um processo já então denominado fotossíntese.
Na segunda década do século XIX, isolou-se uma substância, a clorofila, que é a
responsável pela cor verde das plantas e desempenha papel importante na síntese da
matéria orgânica; mais tarde, Julius von Sachs demonstrou que esse composto se
localizava em orgânulos celulares característicos, posteriormente chamados
cloroplastos. O desenvolvimento das técnicas bioquímicas possibilitou em 1954 isolar
e extrair intactos esses orgânulos, quando Daniel Israel Arnon obteve cloroplastos a
partir das células do espinafre e conseguiu reproduzir em laboratório as reações
completas da fotossíntese.
Essas e outras descobertas permitiram determinar que a fotossíntese ocorre em duas
fases: uma clara, em que a energia luminosa solar é captada e a molécula de água se
decompõe para utilização do hidrogênio e liberação do oxigênio, e outra escura, em
que se verifica o chamado ciclo de Calvin, assim denominado em homenagem ao
bioquímico americano Melvin Calvin, que o pesquisou. Nessa fase, o carbono
procedente do dióxido de carbono do ar se fixa e se integra numa molécula
carboidratada.
Cloroplastos. A fotossíntese produz-se em orgânulos especiais da célula vegetal
denominados cloroplastos, de forma alongada, elíptica ou globular e revestidos de
uma membrana dupla. Em certas algas unicelulares só existe um cloroplasto,
enquanto em outras, como as do gênero Spirogyra, o orgânulo é achatado como uma
fita, e dispõe-se helicoidalmente. Nas plantas superiores pode haver várias dezenas de
cloroplastos, cujo tamanho se mede em micrômetros (um micrômetro é a milésima
parte de um milímetro).
A membrana externa é muito frágil e a interna apresenta numerosas dobras que
formam discos achatados chamados tilacóides, que por sua vez se empilham e
formam estruturas denominadas granos (ou grana, plural latino de granum). Aqui se
realiza a fase clara da fotossíntese. Os granos são unidos entre si por pequenas
lâminas semelhantes a varetas, as lamelas. O resto do conteúdo do cloroplasto,
semifluido, é o que se conhece como estroma e nele ocorrem a fase escura e o ciclo de
fixação do carbono. Os cloroplastos encontram-se nos órgãos verdes da planta, mas
são especialmente abundantes nas folhas, órgãos em que se realiza a maior parte da
fotossíntese nos vegetais superiores.
Clorofila. A substância a que as plantas devem sua cor verde e que é um dos
principais pigmentos captadores da luz é a clorofila. Além dela, existem outros
compostos fotossintéticos como as ficobilinas, de cor azul ou avermelhada, ou os
carotenóides, amarelados e responsáveis pelas cores purpúreas, vermelhas ou
alaranjadas de muitas algas.
A molécula da clorofila apresenta grande complexidade estrutural e compõe-se de
diversos elementos como carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, mais um átomo
de magnésio. Este último se encontra unido a quatro átomos de nitrogênio, que
constituem uma série de anéis ou estruturas químicas fechadas, os núcleos pirrólicos.
Existe ainda uma longa cadeia chamada fitol, que se forma como uma comprida cauda
e é integrada, quase totalmente, por átomos de carbono e de hidrogênio.
Diferenciam-se vários tipos de clorofila, cada um dos quais se encontra
preferencialmente num determinado organismo vegetal. Assim, as plantas superiores
dispõem dos tipos a e b, enquanto as algas vermelhas têm clorofila d e as bactérias
fotossintéticas possuem uma molécula mais simples, a bacterioclorofila. A clorofila
tem a propriedade de absorver energia luminosa e emitir um elétron de sua molécula,
o qual é transferido para outros compostos e transportado para utilização na fase
escura.
Fase clara. A fase clara da fotossíntese verifica-se na presença da luz, pois é ela que
fornece a energia necessária para que ocorra todo o processo. A energia luminosa
quebra a molécula de água, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio
(H2O), e libera o hidrogênio componente, enquanto o oxigênio se desprende, reação
que se denomina fotólise da água. Os hidrogênios serão empregados na formação de
uma série de moléculas redutoras (passam elétrons para outras), que mais tarde cedem
o mesmo hidrogênio ao dióxido de carbono (CO2), na fase escura.
Ao mesmo tempo, a luz chega à clorofila e faz com que desta se desprendam elétrons,
que passarão aos hidrogênios originados na fotólise da água por meio de uma cadeia
de substâncias transportadoras.
Na fase clara, portanto, prepara-se o material redutor (que cede elétrons) necessário à
segunda fase do processo fotossintético; produz-se oxigênio como resultado da quebra
da molécula de água; e formam-se, graças à contribuição energética da luz,
substâncias ricas em energia conhecidas como ATP (trifosfato de adenosina). Estas
contêm átomos de fósforo e, quando se decompõem, liberam a energia nelas
encerrada e possibilitam a ocorrência de reações biológicas imprescindíveis à vida do
organismo. O ATP pode ser considerado o combustível molecular dos seres vivos.
Em algumas bactérias fotossintéticas, a fase clara não determina o desprendimento de
oxigênio para o meio, já que contêm um tipo de clorofila diferente daquele que
possuem as plantas superiores.
Fase escura. Na ausência da luz, ocorrem no estroma do cloroplasto diversas e
complicadas reações (o ciclo de Calvin), graças às quais se formam as moléculas de
açúcares de que a planta necessita para viver. O carbono da molécula de dióxido de
carbono (CO2), que o vegetal tira do ar, capta os elétrons cedidos pelas moléculas
redutoras presentes no cloroplasto e passa a fazer parte de uma molécula de pentose,
açúcar de cinco átomos de carbono, que mais tarde se fraciona em duas moléculas,
cada uma com três átomos de carbono.
Esses últimos compostos sofrem uma série de modificações e, após sucessivos ciclos,
formam uma molécula de glicose, açúcar de grande importância para o metabolismo
de numerosos seres vivos. Como ocorre com todas as reações produzidas nos
organismos vivos, esses processos são regulados por diversas enzimas, compostos que
possibilitam e aceleram a conversão de umas substâncias em outras.
Fotossíntese e respiração. As células das plantas têm determinadas necessidades
energéticas para poderem realizar suas funções, e para tal requerem um consumo
contínuo de oxigênio. Dessa forma, os vegetais produzem oxigênio na fase clara da
fotossíntese e, paralelamente, absorvem esse elemento do meio em que se encontram.
Do que se acaba de expor, poder-se-ia deduzir que o balanço líquido estaria
equilibrado e que, em definitivo, não se geraria excedente de oxigênio, mas isso não é
certo: na realidade, a quantidade produzida durante o dia ultrapassa significativamente
a consumida.
A maior percentagem de oxigênio produzido corresponde às algas marinhas e às
plantas unicelulares. Entre as plantas superiores, a contribuição mais notável é a dos
grandes bosques e florestas tropicais. Nesse sentido, justifica-se classificar a
Amazônia como o autêntico pulmão da Terra, pelo que a intervenção humana na
região deve ser particularmente prudente, a fim de não alterar de forma irreversível
esse verdadeiro paraíso: a alteração acarretaria conseqüências imprevisíveis em escala
planetária.
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sexta-feira, 2 de julho de 2010
A EXPLORAÇÃO RACIONAL DO MEIO AMBIENTE
A EXPLORAÇÃO RACIONAL DO MEIO AMBIENTE
É preciso lembrar que todo material é reciclado no ambiente e isso leva algum
tempo para acontecer. Quando a retirada de um determinado elemento do solo é mais
rápida do que sua devolução, há um esgotamento, que se manifesta através de uma queda
na produtividade.
Todo agricultor sabe que as plantas precisam de nutrientes variados, os quais se
encontram no solo graças à atividade de certos microorganismos. Se forem feitas culturas
sucessivas, esses nutrientes acabam se esgotando e a produção começa a cair. Haverá então
duas alternativas: acrescentar artificialmente os nutrientes retirados, ou deixar que a
recomposição se faça normalmente, esperando um certo tempo até o solo se recuperar.
Os recursos naturais não-renováveis, uma vez esgotados, não se refazem e, portanto,
sua utilização deve ser feita com muito cuidado. Sabendo que um dia eles irão faltar, o
homem precisa pensar antecipadamente numa maneira de substituí-los por outros capazes
de desempenhar funções semelhantes. Como os recursos renováveis exigem um certo
tempo para recomposição, a humanidade não disporá de estoques se o consumo não for
controlado e a população humana crescer além de determinado limite.
Utilizar racionalmente os recursos naturais significa ampliar a capacidade produtiva
do ambiente em favor do homem, sem, no entendo, degradar a natureza.
Uma Lição Importante
Há muito tempo que os problemas ambientais brasileiros, principalmente a
constante destruição de nossas reservas florestais, vêm sendo denunciados e são motivo de
grande preocupação.
Em nenhuma época se desconheceu a utilidade da cultura dos
arvoredos; e o respeito às árvores é recomendado pelos melhores
filósofos...No Brasil (quem o creria!) são entregues ao machado e às
chamas!! É tempo, pois, ainda que os brasileiros saiam dos seus
descuidos e atendam à sorte futura de seus filhos. É de sua própria
utilidade não só conservar e pensar nas matas virgens, mas cuidar em
plantar novas florestas, que venham ressarcir as que a ignorância
destruiu. É também de sumo interesse à saúde pública que no Brasil se
plantem árvores à borda de estradas e, nas cidades e vilas, nas ruas
largas e praças, à imitação dos boulevards de França e squares da
Inglaterra. As folhas das árvores absorvem o gás ácido carbônico, que
compõem em grande parte o ar que respiramos, mas que por si só não
é respirável: e sua abundância asfixia e mata o homem. As plantas, ao
contrário, dão o oxigênio, que é esta parte do ar mais própria à
respiração e à saúde. Além disso, todo o país pode enriquecer-se com
aquilo mesmo que faz seu ornamento.
(A.D. 1823)
(Andrada e Silva, José Bonifácio de. Obras científicas, políticas e
sociais)
A retirada de materiais de um ambiente não é a única causa de sua degradação. Se
nele forem introduzidas substâncias em excesso, mesmo que não sejam estranhas, mas que
acarretem uma sobrecarga nos ciclos, o resultado será a poluição. Um ambiente torna-se
poluído quando sofre mudanças suficientemente grandes para prejudicar os seres que ali
vivem em equilíbrio.
O homem, como qualquer ser vivo, elimina seus resíduos no lugar em que está. Em
condições e quantidades naturais, esse material seria reciclado e utilizado pelos demais
componentes do ambiente. Acontece porém que, devido às atividades industriais, o homem
introduz no meio uma grande quantidade de substâncias estranhas. Por isso, o ambiente fica
sobrecarregado e a reciclagem de materiais alterada.
Essas substâncias nocivas, descarregadas no ar, no solo e na água, se espalham
pelos mais variados recantos da Terra, prejudicando o próprio homem. A concentração de
gases lançados pelos carros e pelas fábricas pode provocar doenças respiratórias; os esgotos
não convenientemente tratados contaminam as águas que, ao serem ingeridas ou usadas na
irrigação, podem causar infecções e favorecer o desenvolvimento de parasitoses.
Substâncias químicas utilizadas na fabricação de inúmeros produtos, como inseticidas,
herbicidas e adubos, são lançadas continuamente no solo, na água e no ar; podem ser
absorvidas pelas plantas e introduzir-se igualmente nos organismos dos animais e do
homem. Muitas dessas substâncias são tóxicas, e seu acúmulo provoca uma série de
distúrbios, doenças e até a morte.
É necessário, portanto, tratar adequadamente os resíduos, para que não prejudiquem
o ambiente e possam ser reutilizados pela natureza. Estações de tratamento de água e
esgoto, instalações de filtros industriais, usinas de reaproveitamento do lixo são alguns
exemplos de medidas que o homem pode e deve utilizar.
Como Preservar o Ambiente
Conhecendo os elementos que compõem um ambiente e a maneira como se
relacionam, podem ser adotadas várias medidas de proteção ou de recuperação de áreas.
Algumas áreas, importantes pela diversidade de seus componentes ou pela fragilidade de
seu equilíbrio, devem ser mantidas intocadas ou com o mínimo de interferência.
Funcionando como reservas de animais e vegetais, elas devem servir à pesquisa e aos
estudos ecológicos. Dessa forma o homem pode aumentar seus conhecimentos a respeito
dos ambientes.
Outras áreas, já alteradas pelo uso intensivo e mal orientado, podem ser recuperadas
por processos de repovoamento e de medidas eficientes de utilização, servindo como locais
de produção, de lazer ou mesmo de estudo e pesquisa.
Na maioria dos países, inclusive o Brasil, a preocupação com a preservação e com a
recuperação de áreas tem levado à criação de parques, reservas, estações ecológicas e áreas
de proteção ambiental, sujeitos a regulamentos e administração especiais. Isso revela já
algum interesse pela conservação do meio e constitui uma oportunidade para a população
observar e estudar os fenômenos ambientais. Conhecendo os processos que ocorrem na
natureza, os indivíduos podem mudar seu comportamento e procurar formas mais
adequadas de atuar sobre ela.
A participação popular também tem sido responsável por denúncias de
irregularidades e pela exigência da aplicação de medidas efetivas de proteção ambiental.
Muitos desastres ecológicos e grandes prejuízos econômicos poderiam ser evitados
se houvesse pesquisa e acompanhamento adequados durante a execução de projetos.
A divulgação de notícias sobre questões ambientais e o aparecimento de publicações
especializadas vêm aumentando, graças ao interesse e à receptividade da população.
Usina de Tucuruí foi erguida sobre falha geológica
Este é um dos dados constantes da tese de mestrado em Engenharia,
de Roberto Schaeffer, da UFRJ, sobre o descaso com o meio ambiente
na construção das usinas hidrelétricas desde a década de 50. Ele
afirmou ainda que não foram construídos os canais e eclusas que
dariam passagem ais peixes e ao tráfego fluvial.
(Jornal do Brasil, 3/8/86)
A responsabilidade pela preservação do ambiente e da qualidade de vida não pode
ser deixada apenas ao encargo de governos e especialistas, mas tem de ser assumida por
todos aqueles que ainda acreditam na capacidade de o homem encontrar soluções para seus
problemas. Através da pesquisa, da troca de informações, discussões e reflexão, o homem
formará uma nova mentalidade; será, então, capaz de trabalhar efetivamente na busca de
soluções para os problemas atuais e de medidas preventivas para o futuro.
Brasileiros acusados de poluir rios
Documento apresentado pela delegação argentina na Conferência
Anual de Chanceleres da Bacia do Prata (Brasil, Paraguai, Uruguai,
Argentina e Bolívia) acusa o Brasil de ser o principal causador da
poluição que afeta gravemente os rios dessa região.
(Jornal do Brasil, 4/4/86
Empresa condenada por poluir estuário de Santos
Um ano e sete meses depois de Ter derramado 450 toneladas de óleo
combustível que acabaram contaminando praias, mangues e rios da
região, a empresa Transportadora Marítima Estrela foi condenada a
pagar indenização pelos danos causados ao ambiente.
(O Estado de São Paulo, 11/4/86)
Frente às exigências, cada vez mais freqüentes, da população em todo o mundo, as
instituições encarregadas da fiscalização e do cumprimento das medidas de proteção
ambiental vêem-se obrigadas a atuar de maneira mais efetiva.
Em janeiro de 1989, o Jornal da Tarde, publicou uma tradução do artigo de Philip
Shabecoff para o jornal The New York Times sobre a questão do meio ambiente. Intitulado
“A geopolítica do verde”. Esse artigo divulgava uma lista dos piores problemas ambientais
do mundo em 1988, na opinião de vários ambientalistas.
Canadá
As relações entre o Canadá e os Estados Unidos ficaram tensas por causa da chuva
ácida. Cientistas dizem que o dióxido de enxofre das indústrias americanas continua a
destruir a vida aquática em centenas de lagos nas montanhas Adirondack e em outras partes
do nordeste americano e do Canadá.
Estados Unidos
Quatro décadas de produção de armamentos nucleares poluíram o ar, o solo e a água
em 16 instalações e laboratórios de pesquisa nos EUA. Os agentes contaminadores incluem
urânio, plutônio, césio, estrôncio, cromo, arsênico, mercúrio e solventes usados na
fabricação de armas nucleares. Os carcinógenos que atingiram um reservatório subterrâneo
de água na usina nuclear de Rocky Flats, ao norte de Denver, Colorado, foram considerados
o pior problema.
Brasil
As queimadas para limpar o terreno para a agricultura e criação de gado na
Amazônia destruíram cerca de 50 mil quilômetros quadrados de floresta virgem no ano
passado.
Bangladesh
O corte de árvores, a excessiva área de pasto e a erosão na bacia hidrográfica do
Himalaia transformaram a época das monções em Bangladesh numa calamidade. Em
agosto, o aumento do volume de água do rio Gangesm devido à queda de barreiras nas
montanhas, inundou o país, matando mil e duzentas pessoas.
África
A seca e a erosão causadas pelo desmatamento estão contribuindo para fazer o
deserto do Saara avançar cerca de 5 quilômetros por ano em direção ao noroeste da África.
A erosão também é grave nas regiões montanhosas da Etiópia e na nascente do Nilo.
Ambientalistas afirmam que a destruição da nascente contribuiu sensivelmente para agravar
a inundação que ocorreu no último inverno no Sudão, que deixou pelo menos 1,5 milhões
de pessoas desabrigadas.
Europa Oriental
A industrialização selvagem transformou partes do leste da Europa em desertos
ecológicos. A chuva ácida está destruindo árvores na Polônia, Alemanha e
Tchecoslováquia.
China
Ainda não se sabe com certeza se as secas nos EUA e na China estão relacionadas
com o efeito estufa, mas os ambientalistas dizem que este verão pode Ter sido apenas uma
prévia de épocas mais quentes ainda para o futuro.
Em Defesa do Ambiente
Praticamente todos os governos e membros da sociedade civil dos mais variados
países vêm se organizando, sob forma de agências oficiais, entidades e associações, com o
propósito de definir procedimentos que incentivem a preservação da natureza e divulguem
as questões relacionadas com o meio ambiente.
O trabalho desenvolvido por essas organizações exige a colaboração de especialistas
de várias áreas, entre as quais as ciências naturais, políticas e sociais. Seus objetivos podem
ser amplos, tais como realizar pesquisas, promover estudos e aplicação de leis de proteção
ambiental, elaborar e aplicar projetos de educação neste setor, ou dirigir-se a um campo
mais específico, como, por exemplo, lutar pela preservação de uma espécie ameaçada de
extinção.
Em qualquer caso, é indispensável que os trabalhos sejam realizados por grupos de
profissionais de várias áreas do conhecimento, que estejam voltados para os mesmos
objetivos.
Além do trabalho de especialistas e autoridades, é fundamental que cada segmento
da sociedade, e, em particular, cada cidadão, se envolva com as questões ambientais,
tomando conhecimentos dos problemas e participando das suas soluções.
O interesse por essas questões vem crescendo, a cada dia, em todas as partes do
mundo. Governos, partidos políticos, artistas, enfim, os mais variados representantes da
sociedade humana estão compreendendo que é preciso um esforço conjunto para preservar
o ambiente na Terra e garantir a melhoria da qualidade de vida das populações.
Recursos Naturais Renováveis e Não-Renováveis
Muito cedo o homem percebeu que para resolver seus problemas de fome, frio e
proteção tinha que recorrer à natureza. Assim, no decorrer de sua história, desenvolveu
mecanismos para melhor utilizar os recursos nela encontrados. As técnicas de plantio,
colheita, extração e transformação dos recursos naturais foram aprimoradas cada vez mais.
As madeiras, as plantas produtoras de fibras, os vegetais usados na alimentação, a
água, etc. são recursos renováveis, ou seja, que podem ser repostos continuamente. Outros,
porém, existem em quantidades finitas e necessitam de um tempo para serem formadas
novamente, como o carvão mineral, o petróleo e os minérios.
O carvão mineral originou-se há milhões de anos, de restos de vegetais que foram se
acumulando em lugares com pouco oxigênio, como o fundo de lagos e pântanos. É usado
como matéria-prima na fabricação do aço e em processos especiais de combustão.
O petróleo formou-se a partir de minúsculos animais e vegetais aquáticos
misturados a sedimentos que foram se depositando no fundo dos mares. As substâncias que
compunham seus corpos foram lentamente transformadas, num processo desenvolvido
durante milhões de anos. A energia contida nesses seres não foi perdida durante a
transformação e o petróleo resultante é, por isso, um material com alto potencial energético.
Dele se extraem vários subprodutos, como gasolina, querosene, graxa, parafina, asfalto e
gás combustível. Pode também ser utilizado na fabricação de produtos como o plástico e as
fibras sintéticas.
Os minérios são encontrados em depósitos naturais ou jazidas, nos mais variados
ambientes da Terra. Através de técnicas especiais, são extraídos e empregados como
matéria-prima em processos industriais, agrícolas e artesanais.
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