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Linhagem sanguínea dos Illuminati é a MESMA - Nova Ordem Mundial

sexta-feira, 2 de julho de 2010

serpentes


As Serpentes e seus Venenos
Na transição do mundo animal inferior para o superior nós encontramos a
classe dos répteis. Entre eles, a sub-classe dos ofídios é
particularmente interessante como formadora de veneno. Observando-se
estes animais tem-se a impressão de que eles se retiraram do caminho que,
através desta transição, os levaria para a formação dos animais
superiores, entre os quais não se encontra mais a capacidade de formar
venenos.
A formação das serpentes é curiosa e anormal por dois aspectos. O excesso
no desenvolvimento da coluna vertebral se encontra frente à curiosa
configuração do seu sistema metabólico e das extremidades. Quanto a este
último, as extremidades propriamente estão faltando, em compensação a
força digestiva, o metabólico propriamente está extraordinariamente
aumentado. A observação do esqueleto nos mostra uma repetição infinita de
vértebras e costelas, tendo-se contado, em alguns casos, até 400
vértebras. Neste fluxo infinito faltam os limites anterior e posterior,
faltam respectivamente a cintura escapular e a bacia; as costelas também
não se fecham, falta o externo. Também no crânio falta este elemento de
fechamento e os ossos ficam lado a lado totalmente móveis. A mandíbula
inferior fica aberta da mesma forma que as costelas. Buscamos os ossos do
ouvido e o tímpano e não os encontramos. Os sentidos não estão
desenvolvidos. A visão ocorre através de pálpebras fechadas se bem que
transparentes e que, com o endurecimento de toda a pele do animal, se
tornam também opacas até a próxima troca de pele, quando então recuperam
a sua transparência. Falta a bexiga; os ventrículos cardíacos, assim como
em todos os animais de sangue frio, não estão separados. O trato
digestivo está primitivamente configurado. O estômago é apenas uma
ampliação do esôfago e está separado do intestino apenas por um
estreitamento. Uma das metades do pulmão está atrofiada. O animal carece
de voz.
Perante a todas estas insuficiências encontramos a força extraordinária
das glândulas digestivas. Vesícula biliar, fígado, pâncreas e sobretudo
as glândulas salivares estão fortemente configuradas de forma
extraordinária. O alimento (presa) praticamente nada para dentro do trato
digestivo em um rio de saliva. Nestes sucos digestivos vive uma força de
dissolução que não somente substitui a função da dentição dos animais
superiores, senão que transcende plenamente esta capacidade. Uma
ampliação desta colossal força agressiva das glândulas digestivas aparece
nas secreções das glândulas que produzem o veneno, na saliva mortal que
não somente tira a vida da vítima mas que também, praticamente, inicia
sua digestão extra corporal, pois o sangue da vítima picada perde sua
capacidade de coagulação, a sua força de isolamento perante o mundo
exterior é destruída. Assim a vítima já pertence ao corpo da cobra antes
mesmo de ser engolida.
Todas as cobras são venenosas, até mesmo os ovos já são venenosos. As
cobras que aparentemente não são venenosas, são assim porque carecem do
instrumento para picar as vítimas, de forma que a saliva não pode fluir
para dentro do ferimento.
Existem dois tipos de veneno de cobras que correspondem a polaridade que
se manifesta na configuração total destes animais. O veneno do tipo dos
Áspides ataca o Sistema Nervoso Central e paralisa a respiração. O tipo
dos Vipéridos destrói o sangue com o seu veneno. Temos assim, por um lado
a hipertrofia dos elementos da coluna vertebral, a cobra do sistema
nervoso e por outro lado, temos a cobra metabólica com seu sistema
metabólico extraordinariamente agressivo. A picada dos Vipéridos produz
fortes dores, enquanto a picada dos Áspides é relativamente indolor.
Já nos referimos ao fato da serpente ser o animal que na transição para
uma evolução superior segura, através da configuração do seu corpo,
princípios antiqüíssimos, fazendo resistência a este desenvolvimento até
um tipo de animal superior. Junto a isto está uma consciência cósmica
muito abafada mas muito abrangente. O ser das cobras envolve o espaço do
corpo e o espaço vital destas cobras, magicamente através do veneno.
Estes princípios formativos tiveram que ser sacrificados no caminho da
evolução. Falando de uma forma imaginativa, a cobra teve que ser elevada.
Com isto, Mercúrio (Asclépios) faz com que o impulso do veneno se torne
um impulso terapêutico quando faz a cobra se enrolar ao redor de um
bastão erguido. Moisés cura assim por meio da imagem das cobras de bronze
que envolvem este bastão erguido àquele povo que, procurando através da
migração pelo deserto a sua terra do futuro, tem que se separar da sua
doença egípcia, isto é, tem que se separar daquele elemento da sabedoria
do passado, da sabedoria da cobra, cuja imagem o faraó levava em sua
cabeça como sinal de sua realeza.
Rudolf Steiner não recomendou medicamentos feitos com veneno de cobras.
Os Anfíbios e seus Venenos
Os anfíbios, que vivem primeiramente em suas formas jovens como peixes na
água, experimentam, ao se desenvolverem para suas formas adultas e se
tornarem animais terrestres, uma impregnação da sua organização corporal
com o elemento aéreo. Paralelamente ocorre a invaginação da organização
aérea, a formação do pulmão com a evaginação das extremidades. As
brânquias e a cauda se atrofiam. Acontece uma astralização intensa e
trans-animação do animal que foi inicialmente configurado pelo seu corpo
etérico. O elemento anímico, que surge organicamente, se manifesta
inclusive exteriormente através de uma espécie de voz abafada. O pulo no
qual se descarrega o movimento entra ainda que de uma forma caricatural
na esfera do elemento aéreo. As rãs voadoras podem quase que pairar no ar
através de uma poderosa formação cutânea entre os dedos que as seguram
como se fossem um para-quedas. A capacidade de sensação anímica ainda é
difusamente distribuída no corpo e na atmosfera e torna o animal
extraordinariamente sensível às mudanças do tempo. Um órgão muito
interessante desta espécie animal é a pele do corpo que representa uma
estrutura extraordinariamente permeável em contra-posição à pele quase
cornificada das cobras, pele que a separa de uma forma considerável do
mundo exterior. Os anfíbios não só podem respirar através de sua pele,
mas também incorporam água, dependendo de sua necessidade, através da
pele. Uma pele assim constituída não limita e sim deixa fluir e
interfluir o meio interno com o meio externo. Por isto o anfíbio pode
viver animicamente tanto na atmosfera como no seu corpo. Os concertos das
rãs expressam não só o estado do tempo mas também o estado corporal do
animal.
Esta pele nua, impregnada de ricas glândulas e em um estado semi úmido,
semi mucilaginoso, é antes de tudo uma membrana mucosa. Pode-se comparála
com a membrana do intestino grosso dos animais superiores e é
totalmente diferente da pele exterior destes animais superiores. A sua
transparência, a sua permeabilidade para o ar e a água apontam para este
fato, para esta relação entre interior e exterior. Isto acontece numa
pele normal quando esta se invagina para dentro em cada abertura do corpo
e através do qual ela se transforma em mucosa, isto acontece com o
anfíbio já no seu primeiro contato com o mundo exterior que, para ele não
é exterior. Para tal animal, interior e exterior não representam
realidades vitais da mesma forma que para os animais superiores ou para
os animais bem separados (delimitados) do meio ambiente.
Este estar "entregue" ao mundo exterior também se expressa na capacidade
de adaptação das cores desta pele com o meio ambiente e que é própria de
muitos anfíbios e mostra que estes anfíbios não podem se isolar das
características do meio ambiente e o imitam com a cor. Uns imitam o verde
da grama, outros o marrom da terra, etc.
Mas como o elemento anímico pode se prender a uma corporalidade assim
constituída? Aparentemente este parece fluir através desta corporalidade.
Onde o elemento anímico encontra o ponto de apoio, a possibilidade de
desenvolver a força de antipatia necessária com a qual se delimita do
meio ambiente? Então o olhar se volta para as glândulas produtoras de
veneno que estão inclusas na pele destes animais. Tocando-se uma
salamandra comum ou um sapo, este toque excitará as forças de antipatia
das glândulas do veneno e assim elas representam o local onde o elemento
anímico dos anfíbios pode se prender e onde se encontra o órgão ativador
das suas forças de antipatia. Também aqui nós encontramos o processo do
veneno na intervenção do elemento anímico no mundo espacial físico onde,
sem o veneno, não haveria a possibilidade deste elemento anímico entrar
neste mundo através de órgãos corporais especificamente configurados para
isto. E assim este elemento pode então se segurar, se afirmar e se
delimitar.
Entre os anfíbios, as rãs e os sapos são os mais evoluídos. Os sapos, que
entre os anfíbios são os que se tornaram mais terrestres, podem inclusive
secretar seu veneno para fora, o que não é possível para as rãs.
Rudolf Steiner indicou o veneno do sapo como um medicamento coadjuvante
no tratamento dos carcinomas. De acordo com ele, o processo formativo do
carcinoma se baseia no deslocamento de tendências formativas da esfera
dos órgãos sensoriais, especialmente do ouvido, para a esfera da
organização metabólica e das extremidades, que nós devemos nos
representar como atuantes em todo o organismo humano ainda que esteja
centrada principalmente na organização inferior deste organismo. A
organização anímica do corpo astral não impregna respiratoriamente de
forma correta a organização físico-etérica. Esta não é suficientemente
dominada pela primeira e acontece então um crescimento e uma proliferação
sem sentido. De fato devemos ver na formação do câncer uma espécie de
loucura orgânica, de loucura sensorial e o sentido que mais intensamente
está formado pelo ar, para o ar é justamente o ouvido que recebe os sons.
Um animal tão intensamente trans-aerificado em sua configuração físicoetérica
como é o sapo, que fixa seu elemento astral ao corpo com a ajuda
do processo do veneno e que através de sua capacidade de produzir sons
transcende intensamente o nível evolutivo no qual se encontra na esfera
animal representa então, de fato, um processo da natureza que mostra uma
espécie de contraposição ao processo de formação do carcinoma.
Naturalmente que tais reflexões não levaram ao descobrimento de tal
medicamento como um medicamento para o câncer. Rudolf Steiner percebeu
isto como um resultado imediato da sua pesquisa espiritual. Mas o que
para a percepção espiritual é imediato pode se tornar compreensível para
o pensar, através da visão conjunta dos fenômenos e é isto que nós
tentamos aqui.
As Aranhas e seus Venenos
É uma forte exigência para a consciência do homem tentar se encontrar
dentro do mundo das aranhas, compreender qual o relacionamento destas
para com o seu ambiente e assim encontrar um ponto de partida a partir do
qual se torne compreensível o que pode representar para o organismo
humano, um medicamento feito a base de aranhas.
As aranhas, pelo fato de terem tantos olhos multifacetados (olho
composto), não podem ter um mundo de percepções semelhante ou comparável
ao nosso. Os curiosos órgãos auditivos, que elas têm em suas pernas, não
podem revelar os sons e tons como nós os ouvimos. A sua capacidade de
tatear não pode ser semelhante à nossa. Na verdade a aranha tateia com o
seu ninho (teia), pelo menos quando se trata de uma aranha que tece
ninhos. Nas aranhas os receptores de tato típicos dos insetos se
transformam em mandíbulas terríveis que, sendo ocas, dirigem o conteúdo
das glândulas de veneno para a vítima. Tais instrumentos sensoriais não
transmitem imagens, mas, no máximo, sinais que descarregam o aparato dos
instintos e os movimentos coordenados automaticamente com estes
instintos, através dos quais a aranha pega a vítima em sua teia mas não
só as possíveis vítimas, pois ela pode também tentar segurar qualquer
instrumento que toque esta teia como se este fosse uma mosca, mas diante
da mosca verdadeira, colocada por fora de sua teia, a aranha foge. Quer
dizer com certeza, que na aranha nós temos um ser muito limitado, mas
como que compensando esta limitação, nós encontramos nas aranhas uma
sensibilidade maravilhosa perante o tempo, que se transforma
imediatamente na capacidade de tecer a teia e isto muito antes de se
tornar realidade tal mudança de tempo que se aproxima. Portanto tal
animal não é impulsionado dentro do mundo sensorial através de órgãos
sensoriais tão limitados. Ele é impulsionado através da convivência com
um mundo de forças supra-sensíveis do qual surge o sensorial externo. De
outra forma não se pode compreender o sentido profético como o da
sensibilidade perante o tempo. Tal animal está evoluindo por uma esfera
de inteligência, de predição superior que o dirige e orienta dentro do
mundo. Uma inteligência que lhe dá a estática e a geometria, que se
tornam tão evidentes na construção da sua teia, em que se encontram
órgãos corporais mediadores entre tal inteligência e a atividade cheia de
sentido que o animal apresenta para o exterior.
Já percebemos relações essenciais semelhantes nas explanações anteriores,
mas, para uma observação mais cuidadosa, a aranha é um ser
extraordinariamente oposto às abelhas. Ao contrário da atmosfera de amor
social, produto de forças sexuais sacrificadas, nas quais vivem as
milhares de abelhas na colméia, nós encontramos na aranha um ser isolado,
anti-social, inimigo de qualquer animal da mesma espécie e expressando
dessa forma, poderosas forças de antipatia. A aranha não é um animal da
luz e do sol e sim um animal da escuridão e das trevas. Da mesma forma
que a abelha urde uma rede aérea perceptível entre a colméia e as flores
das plantas, assim urde a aranha uma rede física na qual morre o vôo da
sua vítima. A aranha prolonga sua corporalidade através da rede de sua
teia para a esfera do ar e de acordo com medidas que correspondem à sua
geometria corporal, às medidas das estruturas das suas extremidades nas
quais se esgota também a seu grau de consciência, pois uma aranha tratada
com drogas alucinógenas urde uma teia totalmente desorganizada. Quer
dizer, a aranha procura pela esfera do ar, vivenciando instintivamente as
suas forças de transformação no acontecimento das mudanças do tempo.
Aranhas jovens, inclusive se deixam levar por fios aéreos através do ar;
aranhas mais velhas tecem seu corpo na estrutura aérea que gostaria de
tirar tudo do ar, tudo aquilo que existe como vida voadora, é o fazem com
um órgão de tato amplamente estendido que inclusive anuncia a vítima e a
prende até que a picada venenosa a paralise.
No seu ciclo de palestras "Ciência Espiritual e Medicina", capítulo XV,
Rudolf Steiner mostra como o a aranha da cruz (Arania diadema) se mostra
perante a pesquisa espiritual. De acordo com ele esta aranha está
integrada, com toda a sua organização, a determinadas relações cósmicas
das quais provêm justamente a configuração de suas extremidades, Segundo
esta pesquisa, esta aranha tem muita vida planetária em si. Aí se
encontram relações com forças formativas cósmicas que animais superiores
como por exemplo, os pássaros incorporaram para o interior de sua
organização, isto quer dizer que se tornaram orgânicas. Surge novamente
diante de nós a formação do veneno em relação com o estar ativo de uma
esfera extra e supra corporal em um corpo não amadurecido, em um corpo
que carece dos órgãos interiores correspondentes.
Enquanto na picada da abelha nós experimentamos o lado do fogo deste
animal do calor, o veneno da aranha impregna o organismo humano com as
forças do frio, com o frio gelado. A organização metabólica e das
extremidades é como que puxada para fora do organismo total. O corpo
etérico se desprende, o que se experimenta como uma sensação de
adormecimento de braços e pernas, vivenciando-se o corpo todo como se
este fosse muito maior, como edemaciado e ingurgitado e simultaneamente o
corpo fisico é experimentado como sendo pesado como pedras e muito frio.
Rudolf Steiner recomendou o uso do veneno da aranha da cruz em
alternância com Hyosciamus niger, como medicamento para um caso de
atrofia muscular progressiva da musculatura das pernas, para poder assim
transformar os impulsos anímicos de movimento em processos de
crescimento. Justamente, em tal paciente falta a capacidade para realizar
isto.
Considerações sobre alguns preparados
Cobras:
Já falamos que Rudolf Steiner não recomendou o uso de venenos de cobras
como medicamento, mas um conhecimento apurado da essência do mundo
animal, tal como é possibilitado pela Antroposofia e que serve de base
para as nossas explanações, nos levou a elaborar, juntamente com alguns
médicos, alguns preparados com veneno de cobras. Como complementação
temos algumas experiências da medicina homeopática.
Onde nós encontramos venenos nos reinos da natureza, sempre temos a ver
com atividades mais intensas de determinadas forças suprasensíveis.
Rudolf Steiner falou que os venenos são acumuladores de espírito.
Enquanto um envenenamento comum, como por exemplo por uma picada de
cobra, pode destruir o ser humano, o uso do veneno em forma dinamizada,
especialmente dinamizações médias e altas, pode ter um forte efeito
terapêutico, O mesmo vale para os venenos animais. Neste caso, o quadro
proporcionado pela intoxicação, pode nos proporcionar importantes
aspectos sobre o que podemos esperar terapeuticamente. G. Schenk nos
descreve em seu livro "O livro dos venenos" como a picada da cobra Naja
tripudians pode levar a uma intoxicação que desce desde o cérebro. O
efeito vai ao nervo óptico, aos nervos auditivos, desce para a medula
oblonga e finalmente leva a uma paralisia respiratória. Quer dizer, a
pessoa picada par tal cobra torna-se cega, surda e muda.
No tipo dos Áspides, a mais conhecida é a cobra que habita a América do
Sul, a Lachesis. O efeito do seu veneno se dirige principalmente para o
sangue, onde acontecem graves hemorragias, edemas, formações de trombos,
vômitos, escarros sanguinolentos, diarréias graves e desintegração
gangrenosa das extremidades. Com isso nós temos duas direções para o uso
deste veneno como medicamento:
Paralisias nervosas, mas também convulsões.
Inflamações, destruição de tecidos e destruição do sangue.
Nestes dois campos temos a atividade do corpo astral. Rudolf Steiner nos
descreve que este membro essencial, quando age excessivamente ou
unilateralmente, pode levar a convulsões, a processos de destruição nos
nervos e até a paralisias, mas também pode produzir processos
inflamatórios. Com a intoxicação nós temos um acontecimento dramático
diante de nós. As forças do corpo astral são violentamente estimuladas
dentro do organismo humano e submergem profundamente nos processos
orgânicos.
Com isto, as manifestações podem ser muito variadas e assim, para
Lachesis temos as seguintes:
Manifestações inflamatórias:
amigdalites, supurações e estados sépticos em D12 via oral e como
injetável; inflamações genitais em D12 a D20 injetável; endocardites em
D12 injetável; tromboflebites D10 a D15 injetável; pielites agudas em D12
via oral.
Estados espáticos:
espasmos durante a menstruação, espasmos do estômago, meteorismos,
constipações espáticas, soluços, estados espasmódicos do coração,
neuroses cardíacas. Em D10, D12, D15, D30 por via oral ou injetável.
De forma semelhante, pode ser entendida a atuação do preparado Naja
composta que é uma composição de Crotalus terrificus D20, Lachesis D12,
Naja tripudians D10 e Vipera venus D3O, com a diferença de que aqui
tenta-se combinar a atividade hemolítica da Lachesis com a atividade
neuro-tóxica da Naja tripudians.
Anfíbios:
Temos o preparado Bufo rana em D3, D6 por via oral e em D3, D6 e D30
injetável para o tratamento coadjuvante do câncer do reto.
Aranhas:
Entre os preparados, devemos apontar especialmente para a Arania diadema,
para cujo emprego temos algumas observações de Rudolf Steiner que já
foram apontadas. Um certo resumo de suas possibilidades terapêuticas nos
dá Simonis em seu artigo "Descrição da Arania diadema", Revista Elementos
Fundamentais para uma Ampliação da Arte de Curar, números 11 e 12 - ano
1953, p. 260. Nos diz Simonis:
"As Prescrições de Steiner, os seus comentários nas histórias clínicas,
nos mostram o fracasso, a função diminuída do etérico no organismo
humano, Temos uma debilidade, um endurecimento do corpo etérico e
simultaneamente uma atuação rítmica do corpo astral com uma série de
manifestações patológicas, com as quais deve se defrontar o médico
moderno. Trata-se de miogeloses, de endurecimentos doloridos das
articulações, de hipersensibilidades nervosas. Todos os sintomas
particularmente sensíveis às mudanças do tempo ou estados muito mais
sutis de manifestações catalépticas, desmaios, manifestações atetósicas e
uma série de outros sintomas em cuja base encontramos um colapso do corpo
etérico".
Algo semelhante pode ser falado sobre as outras aranhas. Assim nós
contamos com Mygale avicularis, a aranha do pássaro, em D15 no preparado
Coreodoron I, junto com Agaricus muscarius e Datura stramoniun. Este
preparado se usa alternadamente com Coreodoron II que contém Cuprum
aceticum D4 e Zincum valerianicum D4 no tratamento da Corea minor e
estados semelhantes.
Autor: W. Pelikan
BIBLIO

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