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Linhagem sanguínea dos Illuminati é a MESMA - Nova Ordem Mundial

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Microscópio


Microscópio
Instrumento de óptica destinado à ampliação e observação de pequenos
objetos. A ampliação consiste no aumento em grande proporção dos diâmetros
aparentes dos objetos a observar. A dois tipos básicos de microscópios: os
simples e os compostos. Microscópio simples, também conhecidos como lupas,
ampliadores ou lentes de ampliação, contam de lentes que eqüivalha a esse
tipo. Algumas são montadas em suportes para maior facilidade de manuseio e
melhor observação; tais suportes podem ser fixos ou portáveis, como os usados
nas lentes destinados à leitura, sendo classificadas, por alguns autores, em
quatro grupos: lentes para leitura, ampliadores de bolso, lupas de relojoeiro e
lupas de suportes especiais.
O microscópio composto consta, em essência, de um sistema óptico
formado por dois conjuntos de lentes. Esses conjuntos são os da objetiva,
voltada para o objeto e que forma no interior do aparelho a imagem do mesmo,
e a ocular, que permite ao observador ver essa mesma imagem. A objetiva é
fortemente convergente e tem pequena distância focal; já a ocular é menos
convergente que a objetiva.
A objetiva e a ocular são colocadas nas extremidades diametralmente
opostas de um tubo, o canhão, constituído de duas partes encaixadas,
concêntricas, de maneira que se pode alongá-lo e encurtá-lo à vontade, como
os tubos telescópios. Essa variação do comprimento do canhão resulta na
aproximação ou afastamento conjunto objetiva-ocular do objeto a ser
observado. Tal movimento é possibilitado por dois parafusos, o macromético e o
micromético, conforme seja rápido ou lento. A distância entre os dois sistemas
de lentes é constante, a fim de que a imagem se forme sempre a distância
mínima de visão distinta.
O canhão é montado numa armação articulada que sustenta também a
platina, chapa sobre o qual é colocada a lâmina de vidro com o objeto a ser
observado. O objeto é iluminado pelos raios luminosos provenientes de uma
fonte qualquer, natural ou artificial, e concentrados no mesmo por meio de um
espelho chamado refletor, que é móvel, e por uma pequena lente, que constitui
o condensador.
Para ser ampliado, é necessário que o objeto em observação seja
colocado a uma distância do instrumento, pouco maior que a distância focal da
objetiva. A ampliação obtida é função das distâncias focais dos dois sistemas de
lentes e das distâncias que os separa.
Os microscópios mais antigos eram dotados de uma objetiva simples e,
muitas vezes, sistemas de prismas eram usados para fornecer ao instrumento
visão binocular. Ainda hoje esse tipo de microscópio é usado, mas seu emprego
tem cedido terreno ao microscópio de dupla objetiva, dotado de visão binocular,
inventado por Greenough em 1897. Tal aparelho é constituído de dois
microscópios, um para cada olho do observador e montado de tal maneira que
os raios luminosos que os atravessam se vão concentrar todos no foco comum
aos dois sistemas ópticos. O microscópio de objetiva pode ser dotado de visão
esterioscópia, para o que são empregados prismas especiais.
Os microscópios fazem uso de grande número de acessórios, que tornam
possível o emprego do aparelho em serviços especializados e onde se exige
grande precisão. Entre eles contam-se: filtros, discos micrométricos, oculares
micrométricas, polarizadores, analizadores e muitos outros. São intensivamente
usados nos mais diversos ramos da ciência, tais como biologia, metalurgia,
espectroscopia, medicina, geologia e pesquisa científica em geral.
Microscópio eletrônico. O microscópio eletrônico pode ser definido
como um aparelho de natureza eletrônica, cuja a finalidade é a obtenção de
imagens enormemente ampliadas de pequeníssimos objetos. O primeiro
aparelho desse tipo apareceu em 1940, tendo sido consideravelmente
desenvolvido a seguir. São muitíssimos mais potentes que os microscópios
ópticos e a dinamia, que possibilita o uso das ações de campos magnéticos e
elétricos sobre os elétrons

Metabolismo


Metabolismo
Essencial como processo bioquímico de aproveitamento da energia, o metabolismo
equilibra as funções fisiológicas. Seus distúrbios ocasionam doenças de incidência
freqüente, como o diabetes, a obesidade e a arteriosclerose.
Metabolismo é o conjunto das reações químicas que ocorrem num organismo vivo com o
fim de promover a satisfação de necessidades estruturais e energéticas. O processo
metabólico ocorre tanto no domínio celular, como no do organismo em geral. A expressão
metabolismo basal designa o mínimo de energia necessária para regular a fisiologia normal
de um organismo.
Conceitos gerais e métodos de estudo: Do ponto de vista físico-químico, os
organismos vivos são sistemas abertos que, para sobreviver, realizam com o exterior uma
constante troca de energia e matéria. As substâncias que penetram nas células passam por
fragmentações, adições e reestruturações moleculares, que produzem compostos
biologicamente úteis, empregados como fonte de energia e também como elementos de
construção e reparação dos tecidos. Essas transformações sucessivas denominam-se vias
metabólicas.
Para que um composto orgânico possa produzir energia, deve experimentar uma oxidação
(perda de elétrons e/ou combinação com o oxigênio), que libera o potencial energético das
ligações existentes entre seus átomos. A oxidação, como a maior parte das reações
químicas que ocorrem no interior da célula, requer a atuação de moléculas especializadas
chamadas enzimas, que ativam os compostos, pondo-os em contato com outras substâncias
reagentes, e tornam possíveis as trocas adequadas, à temperatura fisiológica. Praticamente
todas as reações metabólicas dependem da existência das enzimas, sem as quais
precisariam de grande quantidade de calor, não compatível com o desenvolvimento da vida
celular.
No organismo sadio, verifica-se equilíbrio entre duas forças antagônicas: o
catabolismo, processo pelo qual as moléculas vindas do exterior, após sofrer fragmentação
prévia na digestão, são degradadas ou reduzidas a substâncias mais simples; e o
anabolismo, conjunto de reações que, ao utilizar a energia liberada pelo catabolismo,
possibilita a formação de estruturas orgânicas complexas a partir de outras, mais
elementares. Essa energia é empregada também nas funções fisiológicas. Conforme sejam
predominantemente energéticos ou construtivos, os alimentos recebem o nome de
termogênicos ou organogênicos, respectivamente. Pertencem ao primeiro grupo os
carboidratos (açúcares) e os lipídios (gorduras), e ao segundo grupo, as proteínas.
Lavoisier, criador da química moderna, abriu novos horizontes às ciências
biológicas, ao mostrar: (1) que os tecidos animais e vegetais se constituem essencialmente
de carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio; (2) que a respiração é uma combustão lenta
de carbono e oxigênio; (3) que nos animais homeotermos a temperatura é mantida pela
respiração; e (4) que as trocas respiratórias se acentuam após as refeições, o que leva à
maior produção de energia.
Em 1824, Robert Mayer e Hermann von Helmholtz enunciaram a primeira lei da
termodinâmica, que afirma ser a energia transformável e indestrutível. Demonstrou-se
posteriormente, em experiências realizadas na Alemanha e nos Estados Unidos, que essa lei
é extensiva aos seres vivos. O estudo científico e sistemático do metabolismo só foi
possível a partir do desenvolvimento de técnicas como os modernos métodos de pesquisa
bioquímica e de marcação radioativa por radioisótopos~capazes de acompanhar as
transformações que ocorrem no interior do organismo. Por meio dessas técnicas pode-se
marcar uma molécula inserindo-se nela, em dada posição, um átomo basicamente idêntico
ao substituído (um isótopo), mas de peso atômico distinto, que emite partículas radioativas
suscetíveis de serem detectadas.
Metabolismo animal: Os animais são organismos heterotróficos, isto é, que
precisam obter a energia e os materiais de que necessitam a partir de compostos orgânicos
de origem exterior. Um deles, de participação imprescindível, é o açúcar.
O catabolismo dos açúcares apresenta uma primeira fase anaeróbica (sem
intervenção do oxigênio) em que a molécula com seis átomos de carbono da glicose é
fosforilada, ou seja, reage com um grupo fosfato do trifosfato de adenosina (ATP) e se
divide em duas moléculas de ácido pirúvico (com três átomos de carbono) ou, nas células
musculares, em duas moléculas de ácido láctico. Essa é a fase da fermentação ou glicólise,
que significa, literalmente, ruptura da glicose.
Na segunda etapa, cujo rendimento energético é muito superior, o ácido pirúvico se
transforma em acetilcoenzima A ou acetil-CoA, que tem dois átomos de carbono na
molécula e participa do chamado ciclo de Krebs, de importância capital em todos os
processos metabólicos. Essa etapa é aeróbica e nela se produzem sucessivas
desidrogenações (perdas de átomos de hidrogênio) em alguns dos compostos.
Esse processo implica a formação de um fluxo eletrônico, em direção às moléculas das
enzimas e aos compostos que constituem a chamada cadeia respiratória, em que ocorre a
fosforilação oxidativa. Esse último processo consiste na produção de compostos ricos em
energia -- as moléculas de ATP --que intervêm como fator de troca energética em todas as
atividades do organismo.
Os lipídios compreendem um grupo de substâncias química e fisiologicamente
diferentes entre si, tais como as gorduras, as ceras e os lipóides, cuja principal característica
é sua insolubilidade na água e solubilidade nos solventes orgânicos (éter, clorofórmio,
benzeno). Se decompõem pelo processo catabólico da beta-oxidação, em que os ácidos
graxos, compostos de longas cadeias que são os principais componentes das gorduras, se
fragmentam por ação seqüencial de diversas enzimas até formar resíduos de acetil-CoA,
que se integram ao ciclo de Krebs.
Processo de alto rendimento energético, a beta-oxidação produz grande número de
moléculas de ATP. As gorduras fornecem mais que o dobro das calorias que a mesma
quantidade de glicídios e proteínas. Admite-se que os glicídios podem ser convertidos em
gorduras no organismo, mas esse mecanismo não está suficientemente esclarecido. O
mesmo ocorreria com as proteínas, de modo indireto, por meio de certos aminoácidos que
formam glicídios, que, por sua vez, sintetizam gorduras.
As proteínas, fragmentadas no curso da digestão pelas enzimas proteolíticas, têm
valor biológico determinado por sua riqueza em aminoácidos. Alguns destes, os mais
simples, podem ser obtidos de outros mais complexos. Outros não podem ser sintetizados e
são tão valiosos quanto os hormônios. É o caso dos aminoácidos essenciais, responsáveis
pelo crescimento, cuja ausência causa o aparecimento dos sintomas de desnutrição ou
subnutrição.
As proteínas que os contêm são chamadas completas, como a lactalbumina e a
caseína do leite, a ovalbumina e a ovovitelina do ovo. A maioria dos aminoácidos se
transforma em diferentes compostos do ciclo de Krebs. Seus átomos de nitrogênio se
separam por ação de enzimas transaminases e convertidos em amoníaco, formador da uréia
(substância de refugo eliminada na urina).
As vias anabólicas consistem em: (1) formação de glicose e, mais tarde, de açúcares
complexos, a partir do ácido pirúvico, por um processo não correspondente à inversão da
glicólise; (2) produção de gorduras por síntese de ácidos graxos a partir do acetil-CoA e
posterior união aos álcoois e outras substâncias; e (3) constituição dos aminoácidos. As
proteínas são formadas por aminoácidos unidos entre si, numa seqüência específica
determinada pelo código genético do organismo.
Entre as alterações congênitas do metabolismo, além das assinaladas, cabe lembrar a
galactosemia ou intolerância à galactose, causada pelo déficit de uma enzima que
metaboliza esse açúcar do leite; e certas anomalias graves no metabolismo das proteínas,
que ocasionam deficiência mental.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Fotossíntese


Fotossíntese
Quando os sacerdotes das religiões primitivas prestavam culto ao Sol, estavam
certamente executando algo mais que um mero ato simbólico. De uma forma ou de
outra, reconheciam um fato mais tarde confirmado pela ciência moderna: toda a vida
terrestre depende em última análise das radiações solares, graças às quais se forma a
matéria orgânica.
Fotossíntese é o processo pelo qual as plantas verdes e alguns outros organismos
transformam energia luminosa em energia química. Nas plantas verdes, a fotossíntese
aproveita a energia da luz solar para converter dióxido de carbono, água e minerais
em compostos orgânicos e oxigênio gasoso. Além das plantas verdes, incluem-se
entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as
euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.
Características gerais. Por meio da fotossíntese constituem-se substâncias complexas
integradas por elevado número de átomos. Para isso, parte-se de compostos muito
simples, por meio dos quais se cria o alimento básico de que dependem numerosos
organismos, entre os quais os fungos e os animais, incapazes de realizar o processo
por si mesmos e, por isso, obrigados a obter a matéria orgânica já elaborada. As
bactérias fotossintéticas que executam esse processo são chamadas autotróficas, isto é,
promovem a síntese do próprio alimento, em oposição às heterotróficas, que vivem à
custa de outros seres vivos.
Aristóteles já havia observado que as plantas necessitavam de luz solar para adquirir a
cor verde, mas o estudo propriamente dito da fotossíntese começou em 1771 com as
observações efetuadas por Joseph Priestley. Esse químico inglês comprovou que uma
planta confinada numa redoma de cristal produzia uma substância (mais tarde
identificada como o oxigênio) que permitia a combustão. Também na segunda metade
do século XVIII o holandês Jan Ingenhousz sustentou que o dióxido de carbono do ar
era utilizado como nutriente pelas plantas, e no começo do século XIX Nicolas-
Théodore de Saussure demonstrou que os vegetais incorporavam água a seus tecidos.
Outros dados vieram completar os conhecimentos até então disponíveis sobre a
nutrição vegetal. Observou-se, por exemplo, que o nitrogênio era sempre retirado do
solo, assim como diversos sais e minerais, e que a energia proveniente do Sol se
transformava de algum modo em energia química, que ficava armazenada numa série
de produtos em virtude de um processo já então denominado fotossíntese.
Na segunda década do século XIX, isolou-se uma substância, a clorofila, que é a
responsável pela cor verde das plantas e desempenha papel importante na síntese da
matéria orgânica; mais tarde, Julius von Sachs demonstrou que esse composto se
localizava em orgânulos celulares característicos, posteriormente chamados
cloroplastos. O desenvolvimento das técnicas bioquímicas possibilitou em 1954 isolar
e extrair intactos esses orgânulos, quando Daniel Israel Arnon obteve cloroplastos a
partir das células do espinafre e conseguiu reproduzir em laboratório as reações
completas da fotossíntese.
Essas e outras descobertas permitiram determinar que a fotossíntese ocorre em duas
fases: uma clara, em que a energia luminosa solar é captada e a molécula de água se
decompõe para utilização do hidrogênio e liberação do oxigênio, e outra escura, em
que se verifica o chamado ciclo de Calvin, assim denominado em homenagem ao
bioquímico americano Melvin Calvin, que o pesquisou. Nessa fase, o carbono
procedente do dióxido de carbono do ar se fixa e se integra numa molécula
carboidratada.
Cloroplastos. A fotossíntese produz-se em orgânulos especiais da célula vegetal
denominados cloroplastos, de forma alongada, elíptica ou globular e revestidos de
uma membrana dupla. Em certas algas unicelulares só existe um cloroplasto,
enquanto em outras, como as do gênero Spirogyra, o orgânulo é achatado como uma
fita, e dispõe-se helicoidalmente. Nas plantas superiores pode haver várias dezenas de
cloroplastos, cujo tamanho se mede em micrômetros (um micrômetro é a milésima
parte de um milímetro).
A membrana externa é muito frágil e a interna apresenta numerosas dobras que
formam discos achatados chamados tilacóides, que por sua vez se empilham e
formam estruturas denominadas granos (ou grana, plural latino de granum). Aqui se
realiza a fase clara da fotossíntese. Os granos são unidos entre si por pequenas
lâminas semelhantes a varetas, as lamelas. O resto do conteúdo do cloroplasto,
semifluido, é o que se conhece como estroma e nele ocorrem a fase escura e o ciclo de
fixação do carbono. Os cloroplastos encontram-se nos órgãos verdes da planta, mas
são especialmente abundantes nas folhas, órgãos em que se realiza a maior parte da
fotossíntese nos vegetais superiores.
Clorofila. A substância a que as plantas devem sua cor verde e que é um dos
principais pigmentos captadores da luz é a clorofila. Além dela, existem outros
compostos fotossintéticos como as ficobilinas, de cor azul ou avermelhada, ou os
carotenóides, amarelados e responsáveis pelas cores purpúreas, vermelhas ou
alaranjadas de muitas algas.
A molécula da clorofila apresenta grande complexidade estrutural e compõe-se de
diversos elementos como carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, mais um átomo
de magnésio. Este último se encontra unido a quatro átomos de nitrogênio, que
constituem uma série de anéis ou estruturas químicas fechadas, os núcleos pirrólicos.
Existe ainda uma longa cadeia chamada fitol, que se forma como uma comprida cauda
e é integrada, quase totalmente, por átomos de carbono e de hidrogênio.
Diferenciam-se vários tipos de clorofila, cada um dos quais se encontra
preferencialmente num determinado organismo vegetal. Assim, as plantas superiores
dispõem dos tipos a e b, enquanto as algas vermelhas têm clorofila d e as bactérias
fotossintéticas possuem uma molécula mais simples, a bacterioclorofila. A clorofila
tem a propriedade de absorver energia luminosa e emitir um elétron de sua molécula,
o qual é transferido para outros compostos e transportado para utilização na fase
escura.
Fase clara. A fase clara da fotossíntese verifica-se na presença da luz, pois é ela que
fornece a energia necessária para que ocorra todo o processo. A energia luminosa
quebra a molécula de água, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio
(H2O), e libera o hidrogênio componente, enquanto o oxigênio se desprende, reação
que se denomina fotólise da água. Os hidrogênios serão empregados na formação de
uma série de moléculas redutoras (passam elétrons para outras), que mais tarde cedem
o mesmo hidrogênio ao dióxido de carbono (CO2), na fase escura.
Ao mesmo tempo, a luz chega à clorofila e faz com que desta se desprendam elétrons,
que passarão aos hidrogênios originados na fotólise da água por meio de uma cadeia
de substâncias transportadoras.
Na fase clara, portanto, prepara-se o material redutor (que cede elétrons) necessário à
segunda fase do processo fotossintético; produz-se oxigênio como resultado da quebra
da molécula de água; e formam-se, graças à contribuição energética da luz,
substâncias ricas em energia conhecidas como ATP (trifosfato de adenosina). Estas
contêm átomos de fósforo e, quando se decompõem, liberam a energia nelas
encerrada e possibilitam a ocorrência de reações biológicas imprescindíveis à vida do
organismo. O ATP pode ser considerado o combustível molecular dos seres vivos.
Em algumas bactérias fotossintéticas, a fase clara não determina o desprendimento de
oxigênio para o meio, já que contêm um tipo de clorofila diferente daquele que
possuem as plantas superiores.
Fase escura. Na ausência da luz, ocorrem no estroma do cloroplasto diversas e
complicadas reações (o ciclo de Calvin), graças às quais se formam as moléculas de
açúcares de que a planta necessita para viver. O carbono da molécula de dióxido de
carbono (CO2), que o vegetal tira do ar, capta os elétrons cedidos pelas moléculas
redutoras presentes no cloroplasto e passa a fazer parte de uma molécula de pentose,
açúcar de cinco átomos de carbono, que mais tarde se fraciona em duas moléculas,
cada uma com três átomos de carbono.
Esses últimos compostos sofrem uma série de modificações e, após sucessivos ciclos,
formam uma molécula de glicose, açúcar de grande importância para o metabolismo
de numerosos seres vivos. Como ocorre com todas as reações produzidas nos
organismos vivos, esses processos são regulados por diversas enzimas, compostos que
possibilitam e aceleram a conversão de umas substâncias em outras.
Fotossíntese e respiração. As células das plantas têm determinadas necessidades
energéticas para poderem realizar suas funções, e para tal requerem um consumo
contínuo de oxigênio. Dessa forma, os vegetais produzem oxigênio na fase clara da
fotossíntese e, paralelamente, absorvem esse elemento do meio em que se encontram.
Do que se acaba de expor, poder-se-ia deduzir que o balanço líquido estaria
equilibrado e que, em definitivo, não se geraria excedente de oxigênio, mas isso não é
certo: na realidade, a quantidade produzida durante o dia ultrapassa significativamente
a consumida.
A maior percentagem de oxigênio produzido corresponde às algas marinhas e às
plantas unicelulares. Entre as plantas superiores, a contribuição mais notável é a dos
grandes bosques e florestas tropicais. Nesse sentido, justifica-se classificar a
Amazônia como o autêntico pulmão da Terra, pelo que a intervenção humana na
região deve ser particularmente prudente, a fim de não alterar de forma irreversível
esse verdadeiro paraíso: a alteração acarretaria conseqüências imprevisíveis em escala
planetária.

Enzima


Enzima
A importância das enzimas é ilustrada pela ocorrência do albinismo, doença congênita
que se manifesta pela despigmentação da pele, dos cabelos e da íris. O albinismo
deve-se à falta da tirosinase, uma das muitas enzimas que regulam o metabolismo e as
funções dos organismos vivos.
Enzima é a designação geral de várias proteínas complexas, especializadas na catálise
de reações biológicas - facilitam e aceleram a maior parte das reações bioquímicas
que ocorrem no interior das células dos animais, vegetais e microrganismos. Como a
catálise ocorre sem intervenção de reagentes, as enzimas não se consomem ao longo
do processo.
Existem diversos tipos de enzimas, com ação e finalidade não muito variadas. Assim,
contribuem para que as moléculas dos princípios nutritivos (proteínas, gorduras e
hidratos de carbono) se desdobrem em outras menores, durante a digestão dos
alimentos. Também facilitam a passagem dessas moléculas para o sangue através da
parede intestinal, catalisam a formação de moléculas grandes e complexas destinadas
a produzir os constituintes celulares, favorecem o armazenamento e consumo de
energia. Em termos estritamente fisiológicos, as enzimas também ativam as funções
da reprodução, os processos da respiração e da visão e todos os demais mecanismos
biológicos.
Constituição das enzimas. Do ponto de vista químico, as enzimas caracterizam-se por
apresentarem em sua estrutura uma proteína - substância orgânica complexa que
contém nitrogênio em sua molécula e que, por decomposição hidrolítica ou adição de
água, produz aminoácidos.
A maioria das enzimas constitui-se de uma proteína e de um componente chamado
co-fator, que pode estar ausente. A proteína completa (enzima + co-fator) é a
holoenzima. Suprimido o co-fator, a proteína perde sua atividade e recebe o nome de
apoenzima. O co-fator pode ser um metal (por exemplo, ferro, cobre ou magnésio),
uma molécula orgânica de tamanho médio chamada grupo protético, ou um tipo
especial de molécula que atua como substrato e se conhece como co-enzima. Esse cofator
facilita a função catalítica da enzima, como é o caso dos metais ou grupos
prostéticos, ou participa da própria reação catalisada, ação típica das co-enzimas.
Forma de atuação das enzimas. As moléculas existentes nas células constituem
compostos com alto grau de estabilidade, determinado pela magnitude da energia
armazenada nas ligações entre os átomos que as compõem. Para ativar uma reação,
seria preciso energia suficiente para romper tais ligações. A presença de enzimas no
organismo dispensa a necessidade desse acréscimo de energia, pois se unem às
moléculas para formar compostos complexos intermediários, que se decompõem e
constituem os produtos finais. As enzimas liberam-se da reação sem sofrerem
mudanças e ficam preparadas para continuar sua ação de catalisadores na formação de
novos produtos.
A característica principal da ação enzimática sobre o organismo é sua especialidade.
Cada tipo de enzima atua sobre um composto ou substrato associado, cuja estrutura
deve encaixar-se à da enzima de modo que os centros ativos coincidam perfeitamente.
Esse processo pode ser comparado com a relação entre uma chave e sua fechadura,
pois cada substrato possui uma enzima específica, capaz de abrir os caminhos para
sua transformação.
Os grupos catalíticos dos centros ativos de uma enzima atuam com um rendimento
mais de um milhão de vezes maior que o de outras substâncias análogas numa reação
não-enzimática.
Inibição das enzimas. Existem compostos de estrutura semelhante ao substrato de uma
enzima que, ao se unirem ao centro ativo desta, impedem que ela desenvolva sua ação
catalítica de maneira irreversível ou reversível (inibição competitiva).
Outros inibidores atuam sobre uma parte da estrutura da enzima diferente do centro
ativo, de modo que, se esse centro for afetado, ocorre um bloqueio definitivo da ação
da enzima; em caso contrário, a inibição é reversível (não-competitiva). Em virtude de
sua natureza protéica, as enzimas desnaturam-se e inativam-se acima de 60o C ou em
presença de meios muito ácidos ou muito alcalinos.
Nomenclatura. O nome aplicado às enzimas deriva do nome do substrato sobre o qual
elas atuam, a que se acrescenta a terminação "ase". Assim, as carboidrases atuam
sobre os hidratos de carbono ou carboidratos, as fosfatases sobre os fosfatos etc. Há
ainda nomes instituídos pela tradição, como a pepsina, a tripsina ou a pancreatina.
As reações enzimáticas classificam-se em seis grandes grupos, que por sua vez se
subdividem de acordo com os tipos de substratos participantes e as reações: as óxidoredutases
catalisam os processos de oxidação-redução nas células, ocasionados pelo
intercâmbio de elétrons ou partículas elétricas elementares entre os diferentes átomos
que intervêm; as transferases, que facilitam o transporte de grupos de um doador para
um receptor, incluem o subgrupo das aminotransferases ou fornecedoras de
aminoácidos; as hidrolases catalisam a decomposição por adição dos constituintes da
água; as liases rompem ligações químicas por uma via diferente das anteriores; as
isomerases favorecem as redistribuições no interior das células; e as ligases aceleram
a união de moléculas sob a ação do portador mais importante de fosfatos e energia, o
trifosfato de adenosina (ATP). Nos dois primeiros grupos se acha a metade das mil e
poucas enzimas que se conhecem.
Aplicações. O estudo da natureza das enzimas e de sua atuação teve grande utilidade
na medicina: determinados tratamentos se baseiam na inibição das enzimas que
acompanham as bactérias, com o que se detém a ação infecciosa destas. As
sulfonamidas, por exemplo, são elementos bloqueadores das enzimas bacterianas. As
enzimas são também utilizadas em diagnósticos médicos e contra reações
desfavoráveis em pessoas alérgicas à penicilina. Em certos casos, administração de
enzimas serve para controlar sua falta no organismo, assim como para corrigir
anormalidades derivadas de doenças.
Uma das principais aplicações industriais das enzimas é na produção do álcool etílico
(etanol) pelo processo de fermentação, que utiliza enzimas na conversão da sacarose
em etanol. Na fabricação de produtos como pão, queijos, cerveja, vinho etc., em que
há fermentação de leveduras, os novos conhecimentos sobre enzimas são utilizados
para controlar e melhorar sua qualidade. O curtimento de couros e a limpeza de
tecidos são alguns dos numerosos processos químicos e industriais que empregam a
ação catalítica das enzimas para favorecer reações da matéria orgânica.

Conceitos a respeito de Ecologia


Conceitos a respeito de Ecologia

BIOLOGIA
BIOTÓPO - Área física na qual os biótipos adaptados a ela e as condições
ambientais se apresentam praticamente uniformes.
BIOSFERA - Toda vida, seja ela animal ou vegetal, ocorre numa faixa
denominada biosfera, que inclui a superfície da Terra, os rios, os lagos,
mares e oceanos e parte da atmosfera. E a vida é só possível nessa faixa
porque aí se encontram os gases necessários para as espécies terrestre e
aquáticas: oxigênio e nitrogênio.
HABITAT - É um lugar de vida de um organismo. Total de característica
ecológica do lugar especifico habitado por um organismo ou população.
NICHO ECOLÓGICO - Pequena habitação ecológica que estuda as relações
entre os seres vivos e o meio ambiente em que vivem bem como as suas
recíprocas influencia, mesologia num espaço ocupado por uma espécie ou um
organismo vivo.
ECOSSISTEMA - Conjunto dos relacionamentos mútuos que o meio ambiente e
a flora, fauna e os micros organismo que nele habitam, e que incluem
fatores de equilíbrio geológico, atmosférico, meteorológico e biológico.
POPULAÇÃO - Comunidade de seres vivos que se entrecruzam livremente,
graças ao quê trocam, entre si material genético.
ESPÉCIE - Conjunto de indivíduos muito semelhante entre si e aos
ancestrais, e que se, entrecruzam. A espécie é unidade biológica
fundamental. Varias espécies constituem um gênero: espécie vegetal;
espécie animal e a espécie humana (gênero humano).
André do Canto Silva
andresti@sti.com.br
BIBLIOTECA VIRTUAL
http://www.bibliotecavirtual.com.br
Sua f

Dopping


Dopping
Também chamado de “dopagem” é a administração ilícita de uma droga
estimulante ou estupefaciente com vistas a suprimir temporariamente a
fadiga, aumentar ou diminuir a velocidade, melhorar ou piorar a atuação
de um animal ou esportista.
A comissão médica do comitê olímpico internacional instituiu, durante
os jogos olímpicos do México (1968) a aplicação de testes anti-dopagem
sistemáticos, decidindo que seriam excluídos dos jogos os atletas
comprovadamente dopados.
Nos últimos anos, com os atletas sendo patrocinados pôr grandes
empresas, alguns mestres das diversas modalidades, visando interesses
empresariais na divulgação de sua arte marcial, e também com o advento
das competições de “free style” , ocorreu uma profissionalização
equivocada dos profissionais envolvidos com as artes marciais, bem como
seus atletas. Difícil dizer-se da ignorância ou má fé dessas pessoas. O
fato é que, cada vez mais, os atletas de diversas modalidades têm se
valido de meios ilícitos para auferir vantagens nas diversas competições,
e assim atendendo interesses de forma escusa.
Cabe ressaltar que essas substâncias são consideradas dopantes, de
forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não se considera a
quantidade, mas sim o que aparece, mesmo porque os métodos laboratoriais
de detecção não chegam a um resultado 100% conclusivo para se determinar
a razão do uso do medicamento- tratamento ou dopagem.
Agruparemos as substâncias dopantes em 5 grupos principais:
ESTIMULANTES PSICOMOTORES: a anfetamina, a cocaína, os moderadores de
apetite
AMINAS SIMPATICOMIMÉTICOS: estimulam o sistema nervoso central, como
vasoconstritores nasais que tem efedrina.
OUTROS ESTIMULANTES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL: a cafeína, a aminoflina.
ANALGÉSICOS-NARCOTICOS: a codeína, a morfina, a heroína, etc...
ESTERÓIDES ANABÓLICOS: os hormônios masculinos, que veremos adiante.
Com exceção dos esteróides, os efeitos dos outros grupos assemelham-se
As afetaminas (que são bolinhas) são estimulantes do SNC.
Infelizmente, ainda são muito usadas e provocam a alevação da pressão
arterial, de freqüência cardíaca, do atleta, diminuem, diminuem o medo e
aceleram o metabolismo das células. Doses pequenas já produzem esses
efeitos depois de 30 minutos. Efeitos colaterais não faltam: tonturas,
dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a
dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e
mais perigosas. Muitas vezes os efeitos são mais psicológicos do que
fisiológicos.
O uso de estreardes anabólicos-adrogenicos pêlos atletas em todo o
mundo vem se tornando cada vez mais freqüentes, apesar de todas as
recomendações médicas em contrário e do vigor das leis de controle de
dopagem.
Essas substâncias são derivadas da testosterona, um hormônio sexual
masculino que é fabricado pêlos testículos. No homem, é produzido durante
a vida inteira, mas principalmente por volta dos 11 e 13 anos, tendo como
funções principais: a decida dos testículos para dentro dos escrotos, o
crescimento dos testículos e do pênis, a distribuição dos pêlos,
participação no crescimento ósseo, desenvolvimento da musculatura após a
puberdade. Daí a definição de esteróides anabólicos(crescimento e
desenvolvimento) e androgênicos(caracteres sexuais masculinos).
Entretanto, os atletas no desespero de melhora rápida da massa e da
força, e na incessante luta por melhorar seus recordes, acabam por usar
doses elevadas, algumas, algumas vezes com exagero sem sentido. Em certos
casos, as doses são tão altas que os músculos acabam ficando refratários
a qualquer hipertrofia.
As modalidades que mais tem utilizado desse método são o
halterofilismo, lutas, remo, atletismo e ciclismo.
No homem, os efeitos secundários são:
Aumento das lesões traumatológicas dos tendões e dos ligamentos, porque o
desenvolvimento dos músculos não é acompanhado do desenvolvimento dessas
estruturas
Diminuição da estatura
Lesões do fígado, como hepatite e câncer
Redução do tamanho dos testículos, redução na produção dos
espermatozóides e lesões graves da próstata.
Na mulher, o uso é muito perigoso, principalmente antes e durante a
puberdade. Produz parada de crescimento, aspecto masculino, engrossamento
da voz, aumento da distribuição dos pêlos e aumento do clitóris.
A reversibilidade de qualquer desses efeitos negativos depende da
quantidade usada, do tempo de uso, de características metabólicas
individuais e da extensão das lesões.
Rafael Rizzi
BIBLIOTECA VIRTUAL
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Sua fonte de pesquisas na Internet

Cólera parte2 .


Cólera
Origem da cólera
Originária da Ásia, mais precisamente da Índia e de Bangladesh, a cólera
se espalhou para outros continentes a partir de 1817.
Chegou ao Brasil no ano de 1885 invadindo os estados do Amazonas, da
Bahia, do Pará e do Rio de Janeiro. Só em 1893 que a doença chegou em São
Paulo alastrando-se tanto na capital como no interior do estado. No entanto, no
final do século XIX, o governo brasileiro declarava a erradicação da doença em
todo país.
Cerca de um século depois em abril de 1991, a cólera chegou novamente
ao Brasil. Vinda do Peru fez sua primeira vítima na cidade de Tabatinga, do
estado do Amazonas.
Definição da cólera
A cólera, também chamada de cólera-morbo, é uma doença infecciosa
que ataca o intestino do homem.
A bactéria que provoca a cólera foi descoberta por Robert Koch, em
1884. Por ter a forma de bastonetes encurvado, recebeu o nome de
Kommabazilus (bacilo em forma de vírgula ) posteriormente chamado de Víbrio
cholerae. Ao infestar o intestino do homem, essa bactéria faz com que seu
organismo elimine uma grande quantidade de água e sais minerais, acarretando
séria desidratação.
Os sintomas da cólera
A cólera pode ficar incubada de um a quatro dias. Quando se manifesta,
apresenta os seguintes sintomas:
· náuseas e vômitos;
· cólicas abdominais;
· diarréia abundante, esbranquecida como água de arroz, determinando
até a perda de um litro de água por hora;
· cãibras.
A transmissão da cólera
A cólera é transmitida principalmente pela água, por alimentos mal
cozidos, mariscos e peixes contaminados.
Quando o vibrião é engolido e vence a acidez do estômago, instala-se no
intestino do homem. Esta bactéria libera uma substância tóxica, que provoca
uma mudança na função das células intestinais. Ao invés de elas absorverem
líquidos e sais minerais, provocam a eliminação de grande quantidade de líquido
através de vômitos e diarréia.
O Tratamento da cólera
Como todas as doenças infecciosas, a cólera pode ter dois tipos de
tratamentos: o curativo e o profilático.
O tratamento curativo só pode ser feito por um médico, com antibióticos
para combater a infecção e medicamentos para combater a diarréia e prevenir a
desidratação.
O tratamento profilático pode ser orientado por um médico, mas poderá
ser feito por qualquer pessoa, com o objetivo de evitar a doença.
A prevenção da cólera e feita através de vacina e principalmente através
de medidas de higiene e saneamento básico.
A vacinação é de responsabilidade do governo. Geralmente é feita numa
campanha previamente marcada, que envolve um grande número de pessoas .
A vacinação atinge uma grande parcela da população, embora não haja a
garanti de que todas as pessoas vacinadas fiquem imunes as doenças.
Acontece que a vacina existente tem eficácia de apenas 50% .
A prevenção da cólera através de medidas de saneamento básico e
higiene depende do gorveno, mas também de cada um de nós. Cabe ao
governo desenvolve campanhas alertando e conscientizando a população de
que, com cuidados especiais e boa vontade , pode-se evitar a epidemia da
cólera.
O que devemos fazer ?
· Beber somente água filtradas ou fervida.
· Lavar as mãos antes da refeição e depois de deixar o vaso sanitário.
· Dar descarga no vaso sanitário, jogando nele o papel higiênico
sanitário. Quando não se pode jogar o papel higiênico no vaso, por
causa da rede de esgoto , deve-se queimá-lo.
· Lavar em água corrente as frutas, os legumes e as verduras, antes de
comê-los.
· Evitar comer alimentos crus, principalmente folhas e peixes.
· Não deixar moscas e outro insetos pousarem nos alimentos.
· Manter poços, reservatórios e fontes permanentemente limpos, não
deixando que os animais se aproximem dos locais onde se busca água
para beber.
· Queimar o lixo quando possível caso contrário queimar os dejetos.
Fonte: Carlos Barros, O corpo humano Programas de saúde, p.97, 41ª edição, editora ática.

Cólera


Cólera
O que é?
Cólera é uma doença infecciosa causada pôr uma bactéria.
O vibrião colérico.
Como se transmite?
A transmissão se faz, principalmente, pela ingestão de água e alimentos contendo o vibrião.
Quais as fontes de transmissão do vibrião?
As principais fontes de transmissão do vibrião colérico são vômitos e fezes de pessoas
infectadas que se espalham pelo ambiente, contaminando objetos, mãos, água e alimentos.
Algumas pessoas contaminadas não apresentam os sintomas nas fezes: são os portadores
sadios.
É grave?
A doença tem diferentes graus de intensidade, podendo o paciente apresentar desde uma
diarréia leve até um quadro grave de vômitos e diarréias que podem levar o indivíduo à
morte.
Como se desenvolve a doença?
Inicialmente, o cólera pode se manifestar através de diarréia, dores abdominais, mal-estar e
febre.
Os casos típicos apresentam diarréia súbita em grande quantidade, fezes líquidas,
esbranquiçadas, com aspecto de água de arroz ; e vômitos. A diarréia e os vômitos são tão
intensas que podem provocar desidratação e choque.
E o tratamento?
O cólera tem cura! Para tanto, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Nos casos
típicos, é necessária a internação hospitalar para a administração de soros e outras medidas.
Como se proteger contra o cólera?
Aí vão 10 dicas para se proteger:
1-A higiene das mãos é fundamental. Ainda que aparentemente limpas, as mãos podem
conter um grande número de micróbios. É importante lavá-las cuidadosamente com sabão
após o uso de sanitários, antes de comer ou preparar alimentos.
2- Alimentos e água contaminados são a grande fonte da doença. Evite comer alimentos de
vendedores ambulantes ou locais com más condições de higiene.
3-Lave bem as frutas com água tratada e descasque-as antes de comer.
4- Evite comer alimentos crus. Peixes e frutos do mar devem ser servidos bem cozidos.
5- As moscas carregam micróbios e os depositam nos locais onde pousam. Proteja os
alimentos do contato com moscas e baratas.
6-Evite beber água, sorvetes e refrigerantes de marcas desconhecidas e refrigerantes em
locais onde a água não é de boa qualidade.
7- Não aceite suco de frutas e gelo quando não souber a procedência.
8-Antes de ingerir leite e derivados, assegure-se de que sejam pasteurizados ou fervidos
num prazo inferior a 6 horas.
9- Evite o uso de sanitários de: coletivos, rodoviárias, aeroportos, portos e lugares
utilizados pôr viajantes que não estejam limpos.
10- Procure não deixar lixo exposto para evitar a proliferação de moscas.
Tomar a vacina é bom para prevenir?
A prevenção através da vacina não é garantida, o que leva a Organização Mundial de Saúde
a não recomendar seu uso em epidemias.
E o antibiótico?
O antibiótico só deve ser utilizado quando receitado pelo médico. O uso de antibiótico sem
critério aumenta o risco de infecção.
Afinal, viajar para locais onde há casos de cólera significa pegar a doença?
As pessoas que viajam para locais onde há casos de cólera devem ficar bastante atentas
com relação aos hábitos de higiene e alimentação.
Aquelas que seguirem todas as recomendações para a prevenção da doença estarão
protegidas da contaminação.

FITOPLÂNCTON E ABSORÇÃO DE CO2 DA ATMOSFERA


FITOPLÂNCTON E ABSORÇÃO DE CO2 DA ATMOSFERA

A demanda de energia - eletricidade, gás e combustíveis necessários
para operar todas as ferramentas da civilização moderna - em países
desenvolvidos é a maior causa da poluição a qual está agora aquecendo
nosso planeta.
Dióxido de carbono, produzido na queima de combustíveis fósseis -
carvão, óleo e gás natural - é responsável por cerca de 6% do efeito estufa.
Os outros gases envolvidos nesse efeito são os CFCs
(CloroFlúorCarbonos), metano, vapor de água, ozônio e óxido nitroso(1).
Bolin(2), coordenador do Intergovernamental Panel on Climate
Change (IPCC) instituído em 1988, alertou, durante a Second World
Climate Conference em Geneve realizada no final de 1990, sobre não haver
mais tempo para usar as dúvidas remanescentes sobre o aquecimento global
e a mudança climática como uma desculpa para a inatividade.
O planeta já está passando por estiagens regionais, tempestades,
redução do suprimento de água, extinção de muitas espécies de plantas e
animais, em função do aquecimento global que altera os padrões climáticos
e perturba os ecossistemas naturais.
Previsões atuais do aquecimento global não levam em conta as
reações e interações das massas de terra, oceânicas e de gelo em resposta à
elevação da temperatura que já iniciou. Na avaliação das mudanças em
desenvolvimento deve-se levar em conta os processos de "feedback" (realimentação)
através dos quais o efeito estufa desencadearia reações que,
por sua vez, exacerbariam o aquecimento global. Surge um problema em
incluir reações de "feedback" em modelos computacionais de um clima
futuro, porque esses processos não tem comportamento suficientemente
previsível para dar resultados confiáveis. É impossível quantificar o efeito
dos "feedbacks" quando eles mesmos são alimentados uns pelos outros.
Quando as respostas de comunidades de plantas, massas de terra, oceanos e
gelo começam a realimentar-se entre si, a incerteza de cada efeito
individual é ampliada por todos os outros. Torna-se, então, impossível
produzir previsões confiáveis sobre seus efeitos totais no sistema climático.
O que se pode prever, no entanto, é que, se eles interagem de forma
sinergética, seus efeitos combinados serão muito maiores do que a soma
dos efeitos individuais considerados separadamente.
Além disso, nenhum dos cálculos das concentrações dos gases estufa
e o respectivo aquecimento nos próximos cem anos leva em conta os
"feedbacks" que virão da biosfera e das comunidades microbiológicas e de
plantas em particular, enquanto a temperatura aumenta e o clima muda.
Muitos dos "feedbacks" biosféricos dependem das variações
esperadas para o ciclo do carbono, durante o qual carbono é armazenado
por massas de terra e oceanos, liberado para a atmosfera e, novamente,
absorvido nas massas de terra e oceanos. O consenso científico é que
podemos esperar significativas quantidades extras de CO2 a serem
liberadas à atmosfera no futuro, pois as plantas e microorganismos mudam
seu comportamento em reação ao aumento da temperatura.
Uma reação biosférica potencial resultará da morte esperada de
florestas que não se adaptem, num tempo adequado, ao aumento da
temperatura. Quando essas florestas morrerem haverá liberação de grandes
quantidades de CO2 e CH4.
Pesquisas sugerem(2) que as áreas cobertas pelas florestas boreais
diminuirão drasticamente dos atuais 23%, da área total florestada do
mundo, para menos de 1%. Estima-se que haverá adição de 80 - 120
milhões de toneladas de CH4 à atmosfera e a temperatura local aumentará
10C. Prevê-se, também, um aquecimento global em torno de 3C para o ano
2100.
Deve-se considerar, também, um número de reações dentro dos
oceanos e praticamente todas aumentarão o dióxido de carbono na
atmosfera. A princípio, os oceanos não absorverão convenientemente o
CO2 extra na atmosfera na mesma velocidade em que o mesmo será
emitido. Se houver um aumento de 10%, os oceanos absorverão somente
1%. Além disso, como as águas superficiais do oceano se aquecem, elas
não serão capazes de absorver tanto CO2 como o fazem no presente.
Pensa-se, também, que como os oceanos sofrerão aquecimento,
carbono orgânico dissolvido sofrerá decomposição mais rapidamente,
liberando novamente quantidades crescentes de CO2 à atmosfera.
A combinação de todos os fatores envolvidos no aquecimento e
mudança climática levou à conclusão de que é necessária a redução
imediata de 60 - 80% nas emissões de CO2 e de outros gases estufa. Um
aumento maior que o dobro na concentração atual dos gases estufa seria um
risco inaceitável e, no momento, tem-se que a concentração dobrará por
volta do ano 2025(3).
Diversas ações, englobadas no que poderia se chamar de Revolução
Industrial Verde, tais como desenvolvimento de novas tecnologias, maior
eficiência no uso da energia disponível e utilização efetiva e com eficiência
de biomassa (árvores, plantas, rejeitos, ...) estão em curso. Nesse sentido
tem especial interesse os microorganismos presentes na enorme massa de
água da Terra. As algas microscópicas marinhas fazem a fotossíntese e
produzem um ingrediente essencial (dimetilsulfeto - DMS) que mantem os
níveis de enxofre constantes e ajuda na formação das nuvens.
PODERIAM AS ALGAS SER USADAS
PARA CONTROLAR O AQUECIMENTO GLOBAL?
O fitoplâncton compõe-se de plantas microscópicas unicelulares que
povoam as camadas superficiais ( 80 metros) de todos os corpos de água,
seja doce ou salgada. Utilizando a luz solar como fonte de energia, esses
organismos vegetais transformam substâncias simples, que obtem do meio
ambiente, na matéria orgânica necessária a seu crescimento e
multiplicação. Trata-se de um dos mais importantes processos em curso no
planeta, uma vez que constitui o primeiro elo do complexo sistema
alimentar aquático. Todos os animais dos meios aquáticos devem sua
subsistência, de forma direta ou indireta, à multiplicação celular dessas
plantas microscópicas (diatomáceas, flagelados, dinoflagelados, ..)(4).
Além da luz que necessitam para se multiplicar, seu
metabolismo não pode prescindir de determinadas substâncias
biogênicas, como sais nutrientes (nitratos, fosfatos, silicatos),
oligoelementos (como ferro, molibdênio, cobalto, vanádio, cobre,
manganês e zinco) e de algumas substâncias orgânicas (vitaminas, ácidos
húmicos, ...).
As diferentes formas de vida competem entre si pela captura dos
nutrientes disponíveis na camada superficial marinha. O resultado da
competição não depende, apenas, do ritmo de reprodução celular ou da
velocidade em assimilar os nutrientes. Depende também das condições
ambientais, que variam muito conforme as regiões e a época do ano(5).
Nos mares temperados, por exemplo, em que as mudanças de estação são
muito marcadas, produzem-se períodos de rápidos crescimento e declínio
da população fitoplanctônica. Pode-se dizer que no inverno, há forte
mistura vertical no oceano, ou turbulência (pelo vento), há nutrientes, mas
a baixa luminosidade limita seu crescimento. Na primavera, há maior
luminosidade, menos ventos, a camada superficial se aquece. Assim, nessa
camada, ocorre um crescimento exponencial do número de células de
fitoplâncton (florescimento primaveral), por um dado tempo. Seu declínio
também é rápido, pois a diminuição de nutrientes acarreta uma diminuição
na divisão celular, a tal ponto que as perdas devido ao afundamento e ao
consumo por animais planctônicos não são compensadas. Nesta condição,
outro tipo de espécies se desenvolve mais rapidamente havendo uma
sucessão de espécies até o outono.
Considerando a relação direta entre o CO2 e o efeito estufa, é de
extrema importância o fato de esses microorganismos, durante o dia,
processarem a fotossíntese, onde ocorre consumo de gás carbônico e
geração de oxigênio. Deve-se considerar, também, que devido à migração
vertical de alguns tipos de fitoplâncton, mesmo que os nutrientes tenham se
esgotado durante o dia, aqueles permanecem na superfície, assimilando gás
carbônico e, consequentemente, acumulando carboidratos(4). Entretanto, à
noite, processo contrário ocorre; é a respiração de todos os tipos de
fitoplâncton e a decomposição de alguns deles. Há consumo de oxigênio
dissolvido na coluna de água e liberação de gás carbônico à água e à
atmosfera.
A hipótese Gaia desenvolvida por Lovelock(6), um químico inglês,
sugere que com o objetivo de manter a condição termostática da Terra,
CO2 é contínua e progressivamente bombeado da atmosfera. Há uma
entrada constante através de processos tectônicos, e a retirada a longo prazo
são os depósitos de rochas calcáreas nos sedimentos. O consumo de CO2
ocorre quase que totalmente nos processos biológicos; na ausência de vida,
CO2 aumentaria sua abundância além de 1% por volume. Lovelock e
Whitfield observaram que, se a regulagem do clima ocorre por
bombeamento de CO2, o mecanismo está relacionado ao limite de sua
capacidade operacional. Sabendo que dióxido de carbono da atmosfera
diminuiu de cerca de 30%, no início da vida, a 300 p.p.m.v. (um fator de
1000), os autores sugeriram que o decréscimo no CO2, através do
respectivo declínio no efeito estufa, foi compensado pelo aumento da
luminosidade solar e assim o clima permaneceu constante e adequado à
vida.
A hipótese Gaia sugeriu também que o dimetilsulfeto (DMS) poderia
ser o meio de retorno de enxofre (elemento bioquímico essencial) da terra
para o mar(7). Em 1987, Charlson et al.(8) sugeriram também que a
influência de DMS iria além de sua participação no ciclo do enxofre e,
assim, as algas (emissoras de DMS) teriam papel vital na regulagem do
clima da Terra.
Os ciclos biogeoquímicos do carbono e do enxofre estão
intimamente ligados e aparecem conectados regulando os potenciais redox
em ecossitemas óxicos e anóxicos. Emissão de DMS, através de seu efeito
no albedo do planeta, juntamente com o bombeamento de CO2 levam à
tendência ao esfriamento.
A idéia original de Charlson é que a água aquecida pelo efeito estufa
poderia acentuar a produção de algas, produzindo mais DMS e assim mais
nuvens. Isso faria com que mais energia solar fosse refletida e,
conseqüentemente, a uma temperatura da Terra menor. Essa idéia sugere
também que haveria maior retirada de CO2 da atmosfera pelo processo da
fotossíntese.
Com a finalidade de verificar essas hipóteses, diversos estudos tem
sido efetuados com relação ao crescimento e ao comportamento das algas.
Entre esses estudos (controversos ainda) Martin propôs a teoria de que o
crescimento das algas é limitado em muitas áreas não pela falta de
nutrientes convencionais, como nitrogênio e fósforo, mas por ferro. Este
pode alcançar os oceanos remotos por vários meios com origem na terra e
isso explica porque águas remotas, ricas em nitrogênio e fósforo, como nos
mares da Antártica, não são mais biologicamente ativas. Experimentos de
Martin et al.(9,10) mostraram que quando ferro é adicionado a amostras de
água tiradas de regiões ricas em nutrientes, a atividade biológica aumenta
cerca de dez vezes.
Com base nos resultados obtidos, Martin sugeriu que é possível
reagir ao aquecimento global adicionando ferro a partes de oceanos ricas
em nutrientes mas com baixa atividade biológica. A proposta inicial foi
que o aumento na produção de algas "fixaria" mais dióxido de carbono da
atmosfera, da mesma maneira que o plantio de árvores.
O plano elaborado por Martin, que faleceu no princípio deste ano,
será posto em prática por Johnson, Liss e Watson. Farão uma tentativa de
fertilizar com ferro, em água marcada, uma parte do Oceano Pacífico,
próxima às Ilhas Galapagos, talvez uma área de um km2. Será monitorado
o volume e distribuição das espécies de algas e a emissão e absorção de
gases tais como DMS e CO2.
Se tal experimento fosse aplicado em grande escala para controlar o
aquecimento global, o ecossistema marinho seria fundamentalmente
alterado. Mas não se sabe como. Tem-se, então, a pergunta: será que o
aumento na concentração de ferro ou temperaturas mais altas favoreceriam
a produção de diatomáceas, Coccolithophores ou phaeocystis?
Diatomáceas fixam carbono, mas produzem pouco DMS. Coccolithophores
produzem DMS, mas liberam CO2. Assim, torna-se duvidoso se o
aumento de cada grupo reagiria ao aquecimento global. Phaeocystis
absorve carbono e produz DMS.
Johnson(6) acredita serem remotas as chances de o método proposto
controlarem o CO2 na atmosfera. Ele espera um deslocamento das
diatomáceas pequenas para as grandes e com base nisso, usando modelos
computacionais, uma redução de não mais que 2 gigatoneladas de CO2.
Isso ainda é pouco comparado às 5 gigatons liberadas por ano, resultantes
da atividade humana, e menos ainda se comparado ao previsto de 15
gigatons para os próximos 50 anos.
Torna-se claro, assim, que todos os estudos efetuados auxiliarão na
previsão sobre os efeitos provocados nos ecossistemas marinhos em função
do aquecimento global. Entretanto, enquanto a dinâmica das algas não for
bem compreendida, qualquer tentativa para prever seu efeito no clima será
em vão.

CLONAGEM


PARECER SOBRE CLONAGEM
POLÍTICO / CIENTÍFICO PROGRESSISTA
A ovelha, símbolo religioso da redenção dos homens, inaugura
abruptamente o século XXI, dando origem à era dos clones, período no qual
os cientistas brincam de Deus, só precisando de um anjo torto, desses que
andam de jaleco branco e uma receita assustadoramente simples: fundir um
óvulo não fecundado, retirando o miolo genético, com uma célula doada
pelo ser vivo que se quer copiar. Depois implantar o resultado da fusão
no útero de um terceiro ser vivo.
Há algum tempo tem-se tentado obter prazer sexual sem gerar filhos.
Com os bebês de proveta consegue-se filhos sem prazer. E agora estamos
prestes a ter filhos sem prazer e ser espermatozóides.
É uma revolução para as feministas que as mulheres não precisem da
participação do homem para se ter um filho.
É importante lembrarmos que para os animais em extinção, a clonagem
veio a calhar, dando assim origem a novos seres da mesma espécie.
Um dos fascínios que a clonagem humana provoca, é o de possibilitar
a aferição de quanto um ser vivo é produto genético do meio ambiente.
POLÍTICO / RELIGIOSO TRADICIONAL
Atualmente foi possível que uma ovelha chamada “Dolly” viesse ao
mundo como um pedaço de outro ser adulto, sendo assim não tem pai, não
tem mãe. Ela tem apenas, origem, que não é divina, é humana, Dolly é o
que a ciência chama de clone, palavra grega que significa broto. Clone é
a cópia idêntica de outro ser vivo.
O desenvolvimento tecnológico e científico, fez com que surgisse a
engenharia genética. É uma invenção que, num plano absoluto, tem como
finalidade ética de visar o bem, e o maior dos bens criados pela ciência
e pela tecnologia faz surgir dilemas éticos, a igreja, por exemplo,
acredita no espírito e alma, não poderá aceitar a reprodução humana em
laboratório, um processo artificial criado pelo homem num momento em que
brinca de ser Deus.
Assim sendo, clones humanos não reconheceriam a religião como uma
força que eleva o homem e o encaminha para as boas ações. O valor
espiritual e as manifestações para com Deus, deixariam de existir.
RELIGIOSO / PROGRESSISTA
Há muitos anos, quando se falava em fertilização “in vitro”, era um
verdadeiro pandemônio. Críticas acirradas nos meios religiosos, idéias
preconcebidas imperavam e a condenação veio célere, mesmo sem haver ainda
uma apreciação mais judiciosa sobre as possíveis consequências do
nascimento de bebês de proveta.
Hoje, os primeiros seres humanos que ganham vida a partir desse
método, já estão adultos e continuam saudáveis, tanto quanto aqueles com
nascimento natural, dando muita felicidade às mães que, de outra maneira,
não teriam a possibilidade de gerar filhos naturais.
O mesmo pode ocorrer com a clonagem. Começou com os vegetais,
visando seu aprimoramento genético para melhorar a produção de alimentos,
e mais recentemente as experiências com animais que deram resultado
positivo, sinalizando a possibilidade inquestionável de se produzir seres
humanos da mesma forma.
Como é natural, muitas críticas começam a empolgar a opinião
pública e algumas correntes religiosas se declaram contrárias à clonagem
de seres humanos. Mais uma vez, emitem opiniões sem a necessária análise
mais profunda dos fatos. Se Deus deu aos homens a faculdade intelectual
para avançar no conhecimento científico e buscar seu aprimoramento com o
objetivo de trazer mais bem estar à nossa sofrida humanidade, por que
lançar mão desse maravilhoso dom Divino?
POLÍTICO CIENTÍFICO TRADICIONAL
A curiosidade do ser humano é tão grande em desvendar os mistérios entre
o céu e a Terra, que muitos cientistas cometem aberrações contra a
natureza.
Nos anos 70, grupos de embriologistas clonaram sapos adultos a
partir de uma única célula, nada notável, a maioria dos anfíbios se
regeneram naturalmente.
Nos anos 80, foram ensiminadas em vacas, embriões clonados, a
pesquisa foi interrompida quando se descobriu que um em cada cinco
bezerros nascia maior que o normal e, um em cada vinte era gigante, uma
realidade impossível.
Atualmente uma equipe escocesa liderada por Ian Wilmut, implantaram
cópias de oito ovelhas que deveriam fazer a gestação. Três implantes não
se desenvolveram e foram retirados. Um dos fetos apresentou crescimento
descomunal, que foi necessário fazer uma cesariana de emergência.
Três filhos morreram logo que nasceram, só uma das ovelhas
sobreviventes teve peso normal, a ovelha Dolly.
Descobriu-se que os cientistas esconderam propositalmente detalhes
assustadores do que tinham feito, criaram pelo menos, seis monstros
genéticos.
Como a mãe genética de Dolly, a ovelha doadora da célula mamária
que originouo experimento, morreu logo depois, não se pode comparar seus
códigos genéticos para provar que são idênticos. Se a ovelha mãe
estivesse viva, seu criador teria como exibir a prova definitiva: dois
seres geneticamente idênticos, gêmeos, portanto, só que um deles com 7
meses e outro com 7 anos de idade. Mesmo que a mãe de Dolly estivesse
viva, os cientistas tentariam reproduzir o experimento com suas próprias
ovelhas. Caso ninguém consiga, Wilmut ficará sob suspeita. É assim que a
ciência caminha.
Palmiro Neto –
BIBLIOTECA VIRTUAL
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Célula


Célula
Todo ser vivo é composto de células, de tamanho tão reduzido que só podem ser
observadas através do microscópio, e tão numerosas que no ser humano adulto
somam cerca de cem trilhões.
A célula é o mais diminuto componente vivo em que pode ser decomposto qualquer
tecido animal ou vegetal. Isoladas e livres, as células apresentam forma esférica; nos
tecidos podem assumir forma cilíndrica, cónica, espiralada etc. Seu tamanho e
estrutura também variam de acordo com a natureza do tecido. Existem organismos,
como as bactérias, as algas azuis e os protozoários, que se compõem de uma única
célula, e por isso são chamados unicelulares.
Estrutura celular. O conjunto vivo da célula é o protoplasma e se compõe de
membrana plasmática, citoplasma e núcleo. A membrana plasmática, que existe em
todas as células conhecidas, envolve o conteúdo celular e o separa do meio exterior.
Trata-se de uma película muito fina, de contorno irregular, que, além de servir de
envoltório, tem a função de selecionar as substâncias que entram ou saem das células,
e de providenciar a regeneração celular. Graças às proteínas, a membrana possui
elasticidade, resistência mecânica e baixa tensão superficial; e devido aos lipídios,
tem alta resistência elétrica e permeabilidade às substâncias lipossolúveis. Nos
vegetais, além da membrana, existe outro envoltório mais externo, a parede celular,
cujo componente mais abundante é a celulose. Nas células vegetais jovens, a parede é
relativamente delgada e chama-se primária; nas adultas, a deposição de celulose e
outras substâncias determina o aparecimento da chamada parede secundária.
A região compreendida entre a membrana e o núcleo é o citoplasma. O hialoplasma é
um líquido gelatinoso constituído principalmente de água e proteínas, que preenche o
citoplasma. Na parte externa da célula, chamada ectoplasma, o hialoplasma se
apresenta denso, em estado de gel; na parte interna, chamada endoplasma, mostra-se
mais fluido, em forma de sol. Esses estados, de gel e sol, podem sofrer mudanças e se
transformar um no outro, sobretudo nos movimentos citoplasmáticos, como o
movimento amebóide e a ciclose. É no movimento amebóide que a membrana emite
certas projeções temporárias chamadas pseudópodes, para permitir a locomoção da
célula ou captura de alimento. A ciclose forma uma corrente que carrega os orgânulos
e distribui substâncias ao longo do citoplasma.
Os orgânulos celulares, ou organelas, são estruturas citoplasmáticas que realizam
determinadas funções essenciais à vida da célula. São eles: retículo endoplasmático,
complexo de Golgi, lisossomos, plastos, mitocôndrias, vacúolos e centríolos. Há dois
tipos de retículo endoplasmático: o rugoso e o liso. O rugoso apresenta grânulos,
chamados ribossomos, constituídos de ribonucleoproteínas, e estão intimamente
associados à síntese de proteínas. O liso tem como principais funções aumentar a
superfície interna da célula para ativar enzimas e favorecer o metabolismo celular,
facilitar o intercâmbio de substâncias, auxiliar a circulação intracelular, armazenar
substâncias, regular a pressão osmótica e produzir lipídios.
O complexo de Golgi consiste em um sistema de membranas lisas, que formam
vesículas e sáculos achatados, destinados a armazenar proteínas, proporcionar a
síntese de carboidratos e lipídios e organizar o acrossomo nos espermatozóides.
Acrossomo é uma estrutura, situada na cabeça do espermatozóide, formada pelo
acoplamento do complexo de Golgi com o núcleo do espermatozóide, e contém
enzimas que facilitam a perfuração do invólucro do óvulo para permitir a fecundação.
Os lisossomos são pequenas vesículas portadoras de enzimas digestivas, liberadas
pelo complexo de Golgi, com a finalidade de promover a digestão de substâncias
englobadas pelas células. Os plastos são organelas citoplasmáticas típicas das células
vegetais. De acordo com a coloração, dividem-se em leucoplastos (incolores) e
cromoplastos (coloridos). Os leucoplastos, segundo a substância que acumulam --
amidos, lipídios ou proteínas --, dividem-se em amiloplastos, oleoplastos e
proteoplastos. Os cromoplastos são portadores de diversos pigmentos, entre os quais
destacam-se as clorofilas, que absorvem a energia luminosa necessária à fotossíntese;
e os carotenóides, de pigmentação amarela, alaranjada ou vermelha, que contribuem
para a coloração de flores e frutos.
Os seres aeróbicos, isto é, que utilizam oxigênio em seu processo respiratório,
realizam a degradação das moléculas orgânicas em duas etapas. A primeira dá-se no
hialoplasma, sem a participação de oxigênio; a segunda, com oxigênio, ocorre no
interior de organelas citoplasmáticas, as mitocôndrias, que são verdadeiras usinas de
energia, onde a matéria orgânica é processada para fornecer a energia química
acumulada ao metabolismo celular. Portanto, quanto maior a atividade metabólica da
célula, maior o número de mitocôndrias. O conjunto de mitocôndrias de uma célula
chama-se condrioma.
Os vacúolos, estruturas freqüentes nas células vegetais, são verdadeiras bolsas,
delimitadas externamente por uma membrana denominada tonoplasto. Essa
membrana armazena uma solução aquosa, o suco vacuolar, que pode conter açúcares,
sais, óleos, pigmentos e outras substâncias. Os centríolos são organelas fibrilares,
geralmente dispostas nas células em pares perpendiculares. O conjunto de pares
chama-se diplossomo. Os centríolos não ocorrem nas células vegetais superiores; nas
inferiores e nas células animais relacionam-se com o processo de divisão celular.
Estrutura do núcleo. O núcleo desempenha dois papéis fundamentais nas células: é
portador dos fatores hereditários e controla as atividades metabólicas. A estrutura
nuclear varia, conforme a célula esteja ou não em divisão. Por isso, para se examinar a
estrutura do núcleo, é necessário estabelecer em que fase se encontra a célula. Se ela
se encontra em interfase, isto é, no intervalo entre duas divisões celulares, o núcleo
apresenta como componentes carioteca, cariolinfa, cromatina e nucléolo. A carioteca,
ou cariomembrana, envolve o conteúdo nuclear e é formada por duas membranas: --
lamela interna e lamela externa -- separadas pelo espaço perinuclear. A carioteca é
dotada de poros, que permitem a comunicação entre o material nuclear e o citoplasma.
Quanto maior a atividade celular, maior o número de poros.
A cariolinfa, nucleoplasma ou suco nuclear, é uma massa incolor constituída
principalmente de água e proteínas. A cromatina representa o material genético
contido no núcleo. Seu aspecto é o de um emaranhado de filamentos longos e finos,
os cromonemas. Durante a divisão celular, espiralizam-se e se tornam mais curtos e
grossos. São então denominados cromossomos. Estes apresentam dois tipos de
constrição: primária, onde se localiza o centrômero, estrutura relacionada ao
movimento dos cromossomos; e secundária, sem centrômero, que abriga moléculas de
ácido desoxirribonucléico (ADN), responsáveis pela formação de moléculas de ácido
ribonucléico (ARN) ribossômico, que vão organizar o nucléolo. Este é um corpúsculo
esponjoso, em contato direto com o suco nuclear.
Cromossomos e genes. Do ponto de vista químico, os cromossomos são filamentos de
cromatina formados por moléculas de ADN e proteínas. A seqüência de base de ADN
cromossômico capaz de determinar a síntese de uma proteína é o gene. Cada
cromossomo pode conter inúmeros genes. Nas células somáticas, que constituem o
corpo, existem diversos tipos de cromossomos, conforme a espécie considerada. Estes
podem agrupar-se dois a dois, e cada par é constituído por cromossomos com genes
que se correspondem mutuamente, isto é, são homólogos.
Na espécie humana, as células somáticas contêm 46 cromossomos, dos quais 44 são
autossomos -- sem implicação com o sexo -- e os outros dois são chamados sexuais,
porque determinam o sexo do indivíduo. Na mulher, os dois cromossomos sexuais são
iguais e chamados de X. No homem, há um cromossomo X e outro Y. Nas células das
fêmeas de mamíferos+ encontra-se uma forma, situada junto à carioteca do núcleo,
denominada cromatina sexual, ou corpúsculo de Barr. O número desses corpúsculos
corresponde ao número de cromossomos X menos 1. Nas células normais dos machos
não existe cromatina sexual.
De acordo com a estrutura e organização do material nuclear existente nas células,
podem-se distinguir dois grupos básicos de organismos: procariontes e eucariontes.
Os primeiros são organismos unicelulares, cuja célula, chamada procariota, não tem
núcleo individualizado, nem carioteca ou nucléolo. Os eucariontes têm células com
núcleos individualizados, com material genético típico.
Tipo de ARN. Uma célula pode conter três tipos básicos de ARN: o ARN mensageiro
ou ARNm, produzido diretamente do ADN, do qual se destaca para migrar para o
citoplasma e associar-se aos ribossomos. Esse mecanismo de formação denomina-se
transcrição. O ARN transportador, ou ARNt, formado por uma cadeia pequena de
nucleotídeos, produzida no núcleo a partir do ADN, migra para o citoplasma, com
função de capturar aminoácidos e transportá-los para o ARN mensageiro, que se
encontra associado aos ribossomos. O ARNt é dotado de uma região específica para
cada aminoácido e de outra codificada, que determina seu lugar apropriado na
molécula de ARNm. Existe, portanto, um ARNt para cada aminoácido. O ARN
ribossômico, ou ARNr, origina-se do ADN em regiões especiais do cromossomo
relacionadas com o nucléolo. Ao migrar para o citoplasma, o ARNr associa-se a
proteínas, e forma os ribossomos. O mecanismo de produção de determinada proteína
a partir do ARN chama-se tradução, e ocorre nos ribossomos.
Divisão celular. Existem dois tipos básicos de divisão: a mitose, processo pelo qual as
células-filhas conterão o mesmo número de cromossomos da célula-mãe; e a meiose,
divisão em que as células-filhas conterão a metade do número de cromossomos da
célula-mãe. A mitose divide-se em quatro etapas: prófase, quando ocorrem alterações
na morfologia da célula e os cromossomos, já duplicados, entram em espiralização.
Cada cromossomo duplicado é constituído por duas cromátides, chamadas
cromátides-irmãs. Vem em seguida a metáfase, quando a espiralização chega ao
máximo e ocorre a duplicação dos centrômeros. As cromátides-irmãs se separam e
passam a constituir cromossomos-filhos. Na fase seguinte, a anáfise, cada
cromossomo-filho migra para um dos pólos das células. A última fase é a telófase,
quando os cromossomos se despiralizam e a carioteca se organiza em torno de cada
conjunto cromossômico. No final dessa fase, completa-se a divisão do núcleo, ou
cariocinese, com a conseqüente formação de dois novos núcleos. Inicia-se então a
citocinese, que é a separação do citoplasma em duas regiões, com formação de duas
novas células-filhas.
Na meiose, há apenas uma duplicação cromossômica para cada duas divisões
nucleares. Produzem-se assim quatro células-filhas, com a metade do número de
cromossomos presentes na célula-mãe. Essa redução é de importância fundamental
para a manutenção do número constante de cromossomos da espécie. Na fecundação,
células haplóides (gametas) fundem-se e originam outras diplóides, e estas, por
meiose, formam outras haplóides. Graças a esse ciclo, em que a fecundação é
compensada pela meiose, mantém-se o número de cromossomos da espécie. Do
contrário, cada vez que ocorresse nova fecundação, duplicaria o número de
cromossomos a cada geração, o que terminaria por levar a espécie a um impasse
biológico. Embora seja um processo contínuo, a meiose ocorre em duas divisões
nucleares sucessivas -- denominadas meiose I e meiose II.
Bioquímica celular. Os componentes químicos das células podem ser orgânicos e
inorgânicos. Os componentes orgânicos são carboidratos, lipídios, proteínas, enzimas,
ácidos nucléicos e vitaminas. A água é de fundamental importância para os seres
vivos, porque atua como dispersante de diversos compostos orgânicos e inorgânicos.
Serve também como veículo para o intercâmbio de moléculas entre os líquidos intra e
extracelular. Exerce ainda o papel de lubrificante nas articulações ósseas e entre os
órgãos e, pela evaporação, contribui para manter a temperatura do corpo em níveis
adequados à vida.
Os sais minerais encontram-se nos seres vivos em duas formas básicas: solúvel e
insolúvel. No primeiro caso, encontram-se dissolvidos na água em forma de íons, e
agem como ativadores das enzimas, como componentes estruturais de moléculas
orgânicas fundamentais e participam da manutenção do equilíbrio osmótico. Na forma
insolúvel, os sais minerais se encontram imobilizados na composição do esqueleto.
Assim, por exemplo, nos vertebrados os fosfatos de cálcio contribuem para a rigidez
dos ossos; nos corais, os carbonatos de cálcio organizam o esqueleto externo; os sais
de silício conferem grande rigidez à carapaça externa das algas; e os sais de cálcio são
fundamentais para a composição da casca do ovo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

CÉLULA ANIMAL


CÉLULA ANIMAL
Glicocalix
A primeira estrutura que encontramos, sem precisar penetrar na célula, é conhecida como glicocalix. Ele pode ser
comparado a uma "malha de lã", que protege a célula das agessões físicas e químicas do meio externo. Mas
também mantem um microambiente adequado ao redor de cada célula, pois retem nutrientes e enzimas
importantes para a célula. O glicocalix é formado, basicamente, por carboidratos e está presente na maioria das
células animais.
Membrana Plasmática
Membrana plasmática é uma película finíssima e muito frágil composta, principalmente, por fósfolipídios e proteínas.
Ela tem importantes funções na célula, e uma delas é isolar a célula do meio externo. Seu tamanho é tão pequeno
que se a célula fosse aumentada ao tamanho de uma laranja, a membrana seria mais fina do que uma folha de
papel de seda. Água, substâncias nutritivas e gás oxigênio são capazes de entrar com facilidade através da
membrana, que permite a saída de gás carbônico e de resíduos produzidos dentro da célula. A membrana é capaz
de atrair substâncias úteis e de dificultar a entrada de substâncias indesejáveis. Exercendo assim um rigoroso
controle no trânsito através das fronteiras da célula. É comum compará-la a um "portão" por suas funções e a um
saco plástico pela sua aparência.
Citoesqueleto
Citoesqueleto é complexa rede de finos tubos interligados. Estes tubos, que são formados por uma proteina
chamada tubolina, estão continuamente se formando e se desfazendo. Outros componentes do citoesqueleto são
fios formados por queratina, formando os chamados filamentos intermediários. Finalmente existem os chamados
microfilamentos, formados por actina.
Suas funções são: organizar internamente, dar forma e realizar movimentos da célula.
Citoplasma
Após atravessar a Membrana Plasmática, mergulhamos na parte mais volumossa da célula: o Citoplasma. Ele é o
espaço entre a membrana e o núcleo. Sua forma não é definida e é nele que se encontram bolsas, canais
membranosos, organelas citoplasmáticas que desempenham funções específicas nas células e um fluido gelatinoso
chamado Hialoplasma
Retículo Endoplasmático -O labirinto intracelular
Nossa primeira visita no citoplasma é o Retículo Endoplasmático. Ele é um sistema de tubos e canais que pode-se
destinguir em 2 tipos: rugoso e liso. Mesmo sendo de diferentes tipos eles estão interligados. Este complexo
sistema, é comparável à uma rede de encanamentos, onde circulam substâncias fabricadas pela célula.
Aparelho de Golgi (ou complexo de Golgi)
O aparelho de Golgi (cujo nome é uma homenagem ao cientista que o descobriu, Camillo Golgi) é um conjunto de
saquinhos membranosos achatados e empilhados como pratos. E estas pilhas, denominadas dictiossomos, se
encontram no citoplasma perto do núcleo. O complexo é a extrutura responsável pelo armazenamento,
transformação, empacotamento e "envio" de substâncias produzidas na célula. Portanto é o responsável pela
exportação da célula. É comum compará-lo a uma agência do correio, devido ambos terem funções semelhantes.
Este processo de eliminação de substâncias é chamado de secreção celular. Praticamente todas as células do corpo
sintetizam e exportam uma grande quantidade de proteinas que atuam fora da célula.
Lisossomos - Reciclando Resíduos
As células possuem no citoplasma, dezenas de saquinhos cheios de enzimas capazes de digerir diversas substâncias
orgânicas. Com origem no complexo de golgi, os lisossomos existem em quase todas as células animais. As enzimas
são produzidas no RER , depois são trasferidas para o dictiossomo do complexo de golgi. Lá, são indentificadas e
enviadas para uma região especial do complexo e por fim serão empacotadas e liberadas como lisossomos.
Eles são as organelas responsáveis pela digestão da célula (a chamada digestão intracelular). Num certo sentido,
eles podem ser comparados a pequenos estômagos intracelulares. Além disso, os lisossomos tem afunção de ajudar
no processo de autofagia. Também podem ser comparados à centros de reciclagem, ou até mesmo a desmanches
pois digerem partes celulares envelhecidas e desgastadas, de modo a reaproveitar as substâncias que as compõem.
Mitocôndrias- Casas de força da célula
Todas as atividades celulares consomem energia. Para sustentar , as células são dotadas de verdadeiras usinas
energéticas: AS MITOCÔNDRIAS.
As miticôndrias são pequenos bastonetes membranosos(lipoproteica),que flutuam dentro do citoplaasma.Dentro
delas existem uma complexa maquinaria química, capaz de liberar a energia contida nos alimentos que a célula
absorve.Isso acontece da seguinte forma: as substancias nutritivas penetram nas mitocôndrias,onde reagem com o
gás oxigenio,em um processo comparável à queima de um combustível. Essa reação recebe o nome de respiração
celular.Apartir daí é produzido energia em forma de ATP
Finalmente, O Núcleo
Núcleo, o cérebro da célula. É ele que possue todas as informações genéticas, comanda e gerencia toda a célula.
Dentro dele, esta localizado um ácido chamado DNA (ácido desoxirribonucléico). Este, formado por uma dupla hélice
de nucleotídios (formado por uma molécula de açúcar ligada a uma molécula de ácido fosfórico e uma base
nitrogenada. O DNA é responsável por toda e qualquer característica do ser vivo. É ele que manda fazer as
proteínas, determina a forma da célula etc. No homem, o DNA é que diz de que cor será os olhos, o tamanho dos
pés etc.
O núcleo é composto por uma carioteca, cromatina e nucléolos. A carioteca é um tipo de membrana plasmática
composta por duas membranas lipoprotéicas. Essa membrana possui vários póros em sua superfície. Esses são
compostos por uma complexa estrutura protéica que funciona como uma válvula que escolhe que substância deve
entrar e qual deve sair.
A cromatina é um conjunto de fios formados por uma longa molécula de DNA associada a moléculas de histonas
chamados de cromossomos. É aonde parte das informações estão guardadas. Por último, o nucléolo é um corpo
redeondo e denso, constituído por protínas, RNA e um pouco de DNA. É dentro dele que se forma os ribossomos,
presentes em toda a célula.
Agora você conhece todos os componentes de uma célula.
Célula Vegetal
Parede Celular
A parede celular é um componente exclusivo das célula vegetal. Ela é uma feita apartir de longas e resistentes
microfibrilas da celulose. Estas ficam juntas por meio de uma matriz feita de glicoproteínas (proteínas ligadas a
açúcares), hemicelulose e pectina (polissacarídios).
A membrana esquelética celulósica (parede celular) é formada por duas paredes: a primária e a secundária. A
primeira é presente nas célulad mais jovens, sendo finas e flexíveis (possibilitando o crescimento da célula). A
segunda só é formada após o término do crescimento da célula. Esta, mais espessa e rígida, é secretada através da
ámembrana plasmtica depositando-se entre esta e a superfície interna da parede primária.
Membrana Plasmática
Membrana plasmática é uma película finíssima e muito frágil composta, principalmente, por fósfolipídios e proteínas.
Ela tem importantes funções na célula, e uma delas é isolar a célula do meio externo. Seu tamanho é tão pequeno
que se a célula fosse aumentada ao tamanho de uma laranja, a membrana seria mais fina do que uma folha de
papel de seda. Água, substâncias nutritivas e gás oxigênio são capazes de entrar com facilidade através da
membrana, que permite a saída de gás carbônico e de resíduos produzidos dentro da célula. A membrana é capaz
de atrair substâncias úteis e de dificultar a entrada de substâncias indesejáveis. Exercendo assim um rigoroso
controle no trânsito através das fronteiras da célula. É comum compará-la a um "portão" por suas funções e a um
saco plástico pela sua aparência.
Citoplasma
Após atravessar a Membrana Plasmática, mergulhamos na parte mais volumossa da célula: o Citoplasma. Ele é o
espaço entre a membrana e o núcleo. Sua forma não é definida e é nele que se encontram bolsas, canais
membranosos, organelas citoplasmáticas que desempenham funções específicas nas células e um fluido gelatinoso
chamado Hialoplasma.
Hialoplasma
É no hialoplasma que ocorrem a maioria das reações químicas da célula e também o armazenamento de energia
para a célula. Sua concentração no citoplasma varia entre o Ectoplasma e o Endoplasma .
Retículo Endoplasmático -O labirinto intracelular
Nossa primeira visita no citoplasma é o Retículo Endoplasmático. Ele é um sistema de tubos e canais que pode-se
destinguir em 2 tipos: rugoso e liso. Mesmo sendo de diferentes tipos eles estão interligados. Este complexo
sistema, é comparável à uma rede de encanamentos, onde circulam substâncias fabricadas pela célula.
Aparelho de Golgi (ou complexo de Golgi)
O aparelho de Golgi (cujo nome é uma homenagem ao cientista que o descobriu, Camillo Golgi) é um conjunto de
saquinhos membranosos achatados e empilhados como pratos. E estas pilhas, denominadas dictiossomos, se
encontram no citoplasma perto do núcleo. O complexo é a extrutura responsável pelo armazenamento,
transformação, empacotamento e "envio" de substâncias produzidas na célula. Portanto é o responsável pela
exportação da célula. É comum compará-lo a uma agência do correio, devido ambos terem funções semelhantes.
Este processo de eliminação de substâncias é chamado de secreção celular. Praticamente todas as células do corpo
sintetizam e exportam uma grande quantidade de proteinas que atuam fora da célula.
Lisossomos - Reciclando Resíduos
As células possuem no citoplasma, dezenas de saquinhos cheios de enzimas capazes de digerir diversas substâncias
orgânicas. Com origem no complexo de golgi , os lisossomos existem em quase todas as células animais. As
enzimas são produzidas no RER , depois são trasferidas para o dictiossomo do complexo de golgi . Lá, são
indentificadas e enviadas para uma região especial do complexo e por fim serão empacotadas e liberadas como
lisossomos.
Eles são as organelas responsáveis pela digestão da célula (a chamada digestão intracelular Num certo sentido, eles
podem ser comparados a pequenos estômagos intracelulares. Além disso, os lisossomos tem afunção de ajudar no
processo de autofagiav. Também podem ser comparados à centros de reciclagem, ou até mesmo a desmanches
pois digerem partes celulares envelhecidas e desgastadas, de modo a reaproveitar as substâncias que as compõem.
Mitocôndrias- Casas de força da célula
Todas as atividades celulares consomem energia. Para sustentar , as células são dotadas de verdadeiras usinas
energéticas: AS MITOCÔNDRIAS.
As miticôndrias são pequenos bastonetes membranosos(lipoproteica),que flutuam dentro do citoplaasma.Dentro
delas existem uma complexa maquinaria química, capaz de liberar a energia contida nos alimentos que a célula
absorve.Isso acontece da seguinte forma: as substancias nutritivas penetram nas mitocôndrias,onde reagem com o
gás oxigenio,em um processo comparável à queima de um combustível. Essa reação recebe o nome de respiração
celular.Apartir daí é produzido energia em forma de ATP
Finalmente, O Núcleo
Núcleo, o cérebro da célula. É ele que possue todas as informações genéticas, comanda e gerencia toda a célula.
Dentro dele, esta localizado um ácido chamado DNA (ácido desoxirribonucléico). Este, formado por uma dupla hélice
de nucleotídios (formado por uma molécula de açúcar ligada a uma molécula de ácido fosfórico e uma base
nitrogenada. O DNA é responsável por toda e qualquer característica do ser vivo. É ele que manda fazer as
proteínas, determina a forma da célula etc. No homem, o DNA é que diz de que cor será os olhos, o tamanho dos
pés etc.
O núcleo é composto por uma carioteca, cromatina e nucléolos. A carioteca é um tipo de membrana plasmática
composta por duas membranas lipoprotéicas. Essa membrana possui vários póros em sua superfície. Esses são
compostos por uma complexa estrutura protéica que funciona como uma válvula que escolhe que substância deve
entrar e qual deve sair.
A cromatina é um conjunto de fios formados por uma longa molécula de DNA associada a moléculas de histonas
chamados de cromossomos. É aonde parte das informações estão guardadas. Por último, o nucléolo é um corpo
redeondo e denso, constituído por protínas, RNA e um pouco de DNA. É dentro dele que se forma os ribossomos,
presentes em toda a célula

Cadeia Alimentar


A Cadeia Alimentar
Todo ser vivo precisa de alimento para existir. A maior parte das plantas produz seu próprio
alimento, pelo processo de fotossíntese: com a energia do sol, convertem a água, o gás carbônico
e os minerais em matéria orgânica de sustentação da vida. Os vegetais, como produtores de
alimento, ocupam o nível mais baixo da cadeia alimentar, o sistema no qual cada organismo de
uma comunidade ecológica se alimenta do que está abaixo dele. Os animais que comem plantas
ou outros animais, são chamados de consumidores e formam os elos superiores da cadeia. No
alto da estrutura alimentar, estão os últimos consumidores, que são animais sem predadores
naturais, como a águia.
Considerando-se que a maior parte dos animais consomem vários alimentos, com freqüência
cada cadeia alimentar se sobrepõe e se entrelaça com diversas outras, como parte do ciclo global
de crescimento e decadência que caracteriza a vida na terra. Quando morre uma criatura superior
da cadeia, as bactérias a decompõe em substâncias orgânicas e inorgânicas simples, utilizadas
pelas plantas para produzir alimento. Da mesma forma, quando uma planta morre, também é
decomposta e alimenta uma nova geração vegetal.
Acumulação Biológica
Quando os pesticidas passaram a ser largamente usados, nos anos 50, não se conheciam ainda
seus efeitos químicos a longo prazo. No mundo inteiro, inúmeras aves aquáticas que se
alimentavam de peixes em pântanos e lagos tratados com pesticidas para controlar os mosquitos
começaram a morrer. As autópsias registraram uma concentração de pesticida nas aves mortas
muitas vezes superior à que existia na água. Ao examinar a cadeia alimentar destas aves,
descobriu-se por que os venenos atingiram níveis tão elevados.
As substâncias químicas tóxicas introduzidas na água são absorvidas pelo fitoplâncton e assim
passadas para os peixes e outras criaturas que dele se alimentam. A cada elo da cadeia alimentar,
as substâncias químicas vão ficando mais concentradas; no topo da cadeia, a quantidade de
veneno pode ser suficiente para matar ou no mínimo prejudicar a capacidade de reprodução.
No Problem - Enciclopédia Virtual
www.noproblem.matrix.com.br
sugestões: noproblem@matrix.com.br