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Fotossíntese
Quando os sacerdotes das religiões primitivas prestavam culto ao Sol, estavam
certamente executando algo mais que um mero ato simbólico. De uma forma ou de
outra, reconheciam um fato mais tarde confirmado pela ciência moderna: toda a vida
terrestre depende em última análise das radiações solares, graças às quais se forma a
matéria orgânica.
Fotossíntese é o processo pelo qual as plantas verdes e alguns outros organismos
transformam energia luminosa em energia química. Nas plantas verdes, a fotossíntese
aproveita a energia da luz solar para converter dióxido de carbono, água e minerais
em compostos orgânicos e oxigênio gasoso. Além das plantas verdes, incluem-se
entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as
euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.
Características gerais. Por meio da fotossíntese constituem-se substâncias complexas
integradas por elevado número de átomos. Para isso, parte-se de compostos muito
simples, por meio dos quais se cria o alimento básico de que dependem numerosos
organismos, entre os quais os fungos e os animais, incapazes de realizar o processo
por si mesmos e, por isso, obrigados a obter a matéria orgânica já elaborada. As
bactérias fotossintéticas que executam esse processo são chamadas autotróficas, isto é,
promovem a síntese do próprio alimento, em oposição às heterotróficas, que vivem à
custa de outros seres vivos.
Aristóteles já havia observado que as plantas necessitavam de luz solar para adquirir a
cor verde, mas o estudo propriamente dito da fotossíntese começou em 1771 com as
observações efetuadas por Joseph Priestley. Esse químico inglês comprovou que uma
planta confinada numa redoma de cristal produzia uma substância (mais tarde
identificada como o oxigênio) que permitia a combustão. Também na segunda metade
do século XVIII o holandês Jan Ingenhousz sustentou que o dióxido de carbono do ar
era utilizado como nutriente pelas plantas, e no começo do século XIX Nicolas-
Théodore de Saussure demonstrou que os vegetais incorporavam água a seus tecidos.
Outros dados vieram completar os conhecimentos até então disponíveis sobre a
nutrição vegetal. Observou-se, por exemplo, que o nitrogênio era sempre retirado do
solo, assim como diversos sais e minerais, e que a energia proveniente do Sol se
transformava de algum modo em energia química, que ficava armazenada numa série
de produtos em virtude de um processo já então denominado fotossíntese.
Na segunda década do século XIX, isolou-se uma substância, a clorofila, que é a
responsável pela cor verde das plantas e desempenha papel importante na síntese da
matéria orgânica; mais tarde, Julius von Sachs demonstrou que esse composto se
localizava em orgânulos celulares característicos, posteriormente chamados
cloroplastos. O desenvolvimento das técnicas bioquímicas possibilitou em 1954 isolar
e extrair intactos esses orgânulos, quando Daniel Israel Arnon obteve cloroplastos a
partir das células do espinafre e conseguiu reproduzir em laboratório as reações
completas da fotossíntese.
Essas e outras descobertas permitiram determinar que a fotossíntese ocorre em duas
fases: uma clara, em que a energia luminosa solar é captada e a molécula de água se
decompõe para utilização do hidrogênio e liberação do oxigênio, e outra escura, em
que se verifica o chamado ciclo de Calvin, assim denominado em homenagem ao
bioquímico americano Melvin Calvin, que o pesquisou. Nessa fase, o carbono
procedente do dióxido de carbono do ar se fixa e se integra numa molécula
carboidratada.
Cloroplastos. A fotossíntese produz-se em orgânulos especiais da célula vegetal
denominados cloroplastos, de forma alongada, elíptica ou globular e revestidos de
uma membrana dupla. Em certas algas unicelulares só existe um cloroplasto,
enquanto em outras, como as do gênero Spirogyra, o orgânulo é achatado como uma
fita, e dispõe-se helicoidalmente. Nas plantas superiores pode haver várias dezenas de
cloroplastos, cujo tamanho se mede em micrômetros (um micrômetro é a milésima
parte de um milímetro).
A membrana externa é muito frágil e a interna apresenta numerosas dobras que
formam discos achatados chamados tilacóides, que por sua vez se empilham e
formam estruturas denominadas granos (ou grana, plural latino de granum). Aqui se
realiza a fase clara da fotossíntese. Os granos são unidos entre si por pequenas
lâminas semelhantes a varetas, as lamelas. O resto do conteúdo do cloroplasto,
semifluido, é o que se conhece como estroma e nele ocorrem a fase escura e o ciclo de
fixação do carbono. Os cloroplastos encontram-se nos órgãos verdes da planta, mas
são especialmente abundantes nas folhas, órgãos em que se realiza a maior parte da
fotossíntese nos vegetais superiores.
Clorofila. A substância a que as plantas devem sua cor verde e que é um dos
principais pigmentos captadores da luz é a clorofila. Além dela, existem outros
compostos fotossintéticos como as ficobilinas, de cor azul ou avermelhada, ou os
carotenóides, amarelados e responsáveis pelas cores purpúreas, vermelhas ou
alaranjadas de muitas algas.
A molécula da clorofila apresenta grande complexidade estrutural e compõe-se de
diversos elementos como carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, mais um átomo
de magnésio. Este último se encontra unido a quatro átomos de nitrogênio, que
constituem uma série de anéis ou estruturas químicas fechadas, os núcleos pirrólicos.
Existe ainda uma longa cadeia chamada fitol, que se forma como uma comprida cauda
e é integrada, quase totalmente, por átomos de carbono e de hidrogênio.
Diferenciam-se vários tipos de clorofila, cada um dos quais se encontra
preferencialmente num determinado organismo vegetal. Assim, as plantas superiores
dispõem dos tipos a e b, enquanto as algas vermelhas têm clorofila d e as bactérias
fotossintéticas possuem uma molécula mais simples, a bacterioclorofila. A clorofila
tem a propriedade de absorver energia luminosa e emitir um elétron de sua molécula,
o qual é transferido para outros compostos e transportado para utilização na fase
escura.
Fase clara. A fase clara da fotossíntese verifica-se na presença da luz, pois é ela que
fornece a energia necessária para que ocorra todo o processo. A energia luminosa
quebra a molécula de água, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio
(H2O), e libera o hidrogênio componente, enquanto o oxigênio se desprende, reação
que se denomina fotólise da água. Os hidrogênios serão empregados na formação de
uma série de moléculas redutoras (passam elétrons para outras), que mais tarde cedem
o mesmo hidrogênio ao dióxido de carbono (CO2), na fase escura.
Ao mesmo tempo, a luz chega à clorofila e faz com que desta se desprendam elétrons,
que passarão aos hidrogênios originados na fotólise da água por meio de uma cadeia
de substâncias transportadoras.
Na fase clara, portanto, prepara-se o material redutor (que cede elétrons) necessário à
segunda fase do processo fotossintético; produz-se oxigênio como resultado da quebra
da molécula de água; e formam-se, graças à contribuição energética da luz,
substâncias ricas em energia conhecidas como ATP (trifosfato de adenosina). Estas
contêm átomos de fósforo e, quando se decompõem, liberam a energia nelas
encerrada e possibilitam a ocorrência de reações biológicas imprescindíveis à vida do
organismo. O ATP pode ser considerado o combustível molecular dos seres vivos.
Em algumas bactérias fotossintéticas, a fase clara não determina o desprendimento de
oxigênio para o meio, já que contêm um tipo de clorofila diferente daquele que
possuem as plantas superiores.
Fase escura. Na ausência da luz, ocorrem no estroma do cloroplasto diversas e
complicadas reações (o ciclo de Calvin), graças às quais se formam as moléculas de
açúcares de que a planta necessita para viver. O carbono da molécula de dióxido de
carbono (CO2), que o vegetal tira do ar, capta os elétrons cedidos pelas moléculas
redutoras presentes no cloroplasto e passa a fazer parte de uma molécula de pentose,
açúcar de cinco átomos de carbono, que mais tarde se fraciona em duas moléculas,
cada uma com três átomos de carbono.
Esses últimos compostos sofrem uma série de modificações e, após sucessivos ciclos,
formam uma molécula de glicose, açúcar de grande importância para o metabolismo
de numerosos seres vivos. Como ocorre com todas as reações produzidas nos
organismos vivos, esses processos são regulados por diversas enzimas, compostos que
possibilitam e aceleram a conversão de umas substâncias em outras.
Fotossíntese e respiração. As células das plantas têm determinadas necessidades
energéticas para poderem realizar suas funções, e para tal requerem um consumo
contínuo de oxigênio. Dessa forma, os vegetais produzem oxigênio na fase clara da
fotossíntese e, paralelamente, absorvem esse elemento do meio em que se encontram.
Do que se acaba de expor, poder-se-ia deduzir que o balanço líquido estaria
equilibrado e que, em definitivo, não se geraria excedente de oxigênio, mas isso não é
certo: na realidade, a quantidade produzida durante o dia ultrapassa significativamente
a consumida.
A maior percentagem de oxigênio produzido corresponde às algas marinhas e às
plantas unicelulares. Entre as plantas superiores, a contribuição mais notável é a dos
grandes bosques e florestas tropicais. Nesse sentido, justifica-se classificar a
Amazônia como o autêntico pulmão da Terra, pelo que a intervenção humana na
região deve ser particularmente prudente, a fim de não alterar de forma irreversível
esse verdadeiro paraíso: a alteração acarretaria conseqüências imprevisíveis em escala
planetária.
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Fotossíntese
Fotossíntese
Quando os sacerdotes das religiões primitivas prestavam culto ao Sol, estavam
certamente executando algo mais que um mero ato simbólico. De uma forma ou de
outra, reconheciam um fato mais tarde confirmado pela ciência moderna: toda a vida
terrestre depende em última análise das radiações solares, graças às quais se forma a
matéria orgânica.
Fotossíntese é o processo pelo qual as plantas verdes e alguns outros organismos
transformam energia luminosa em energia química. Nas plantas verdes, a fotossíntese
aproveita a energia da luz solar para converter dióxido de carbono, água e minerais
em compostos orgânicos e oxigênio gasoso. Além das plantas verdes, incluem-se
entre os organismos fotossintéticos certos protistas (como as diatomáceas e as
euglenoidinas), as cianófitas (algas verde-azuladas) e diversas bactérias.
Características gerais. Por meio da fotossíntese constituem-se substâncias complexas
integradas por elevado número de átomos. Para isso, parte-se de compostos muito
simples, por meio dos quais se cria o alimento básico de que dependem numerosos
organismos, entre os quais os fungos e os animais, incapazes de realizar o processo
por si mesmos e, por isso, obrigados a obter a matéria orgânica já elaborada. As
bactérias fotossintéticas que executam esse processo são chamadas autotróficas, isto é,
promovem a síntese do próprio alimento, em oposição às heterotróficas, que vivem à
custa de outros seres vivos.
Aristóteles já havia observado que as plantas necessitavam de luz solar para adquirir a
cor verde, mas o estudo propriamente dito da fotossíntese começou em 1771 com as
observações efetuadas por Joseph Priestley. Esse químico inglês comprovou que uma
planta confinada numa redoma de cristal produzia uma substância (mais tarde
identificada como o oxigênio) que permitia a combustão. Também na segunda metade
do século XVIII o holandês Jan Ingenhousz sustentou que o dióxido de carbono do ar
era utilizado como nutriente pelas plantas, e no começo do século XIX Nicolas-
Théodore de Saussure demonstrou que os vegetais incorporavam água a seus tecidos.
Outros dados vieram completar os conhecimentos até então disponíveis sobre a
nutrição vegetal. Observou-se, por exemplo, que o nitrogênio era sempre retirado do
solo, assim como diversos sais e minerais, e que a energia proveniente do Sol se
transformava de algum modo em energia química, que ficava armazenada numa série
de produtos em virtude de um processo já então denominado fotossíntese.
Na segunda década do século XIX, isolou-se uma substância, a clorofila, que é a
responsável pela cor verde das plantas e desempenha papel importante na síntese da
matéria orgânica; mais tarde, Julius von Sachs demonstrou que esse composto se
localizava em orgânulos celulares característicos, posteriormente chamados
cloroplastos. O desenvolvimento das técnicas bioquímicas possibilitou em 1954 isolar
e extrair intactos esses orgânulos, quando Daniel Israel Arnon obteve cloroplastos a
partir das células do espinafre e conseguiu reproduzir em laboratório as reações
completas da fotossíntese.
Essas e outras descobertas permitiram determinar que a fotossíntese ocorre em duas
fases: uma clara, em que a energia luminosa solar é captada e a molécula de água se
decompõe para utilização do hidrogênio e liberação do oxigênio, e outra escura, em
que se verifica o chamado ciclo de Calvin, assim denominado em homenagem ao
bioquímico americano Melvin Calvin, que o pesquisou. Nessa fase, o carbono
procedente do dióxido de carbono do ar se fixa e se integra numa molécula
carboidratada.
Cloroplastos. A fotossíntese produz-se em orgânulos especiais da célula vegetal
denominados cloroplastos, de forma alongada, elíptica ou globular e revestidos de
uma membrana dupla. Em certas algas unicelulares só existe um cloroplasto,
enquanto em outras, como as do gênero Spirogyra, o orgânulo é achatado como uma
fita, e dispõe-se helicoidalmente. Nas plantas superiores pode haver várias dezenas de
cloroplastos, cujo tamanho se mede em micrômetros (um micrômetro é a milésima
parte de um milímetro).
A membrana externa é muito frágil e a interna apresenta numerosas dobras que
formam discos achatados chamados tilacóides, que por sua vez se empilham e
formam estruturas denominadas granos (ou grana, plural latino de granum). Aqui se
realiza a fase clara da fotossíntese. Os granos são unidos entre si por pequenas
lâminas semelhantes a varetas, as lamelas. O resto do conteúdo do cloroplasto,
semifluido, é o que se conhece como estroma e nele ocorrem a fase escura e o ciclo de
fixação do carbono. Os cloroplastos encontram-se nos órgãos verdes da planta, mas
são especialmente abundantes nas folhas, órgãos em que se realiza a maior parte da
fotossíntese nos vegetais superiores.
Clorofila. A substância a que as plantas devem sua cor verde e que é um dos
principais pigmentos captadores da luz é a clorofila. Além dela, existem outros
compostos fotossintéticos como as ficobilinas, de cor azul ou avermelhada, ou os
carotenóides, amarelados e responsáveis pelas cores purpúreas, vermelhas ou
alaranjadas de muitas algas.
A molécula da clorofila apresenta grande complexidade estrutural e compõe-se de
diversos elementos como carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio, mais um átomo
de magnésio. Este último se encontra unido a quatro átomos de nitrogênio, que
constituem uma série de anéis ou estruturas químicas fechadas, os núcleos pirrólicos.
Existe ainda uma longa cadeia chamada fitol, que se forma como uma comprida cauda
e é integrada, quase totalmente, por átomos de carbono e de hidrogênio.
Diferenciam-se vários tipos de clorofila, cada um dos quais se encontra
preferencialmente num determinado organismo vegetal. Assim, as plantas superiores
dispõem dos tipos a e b, enquanto as algas vermelhas têm clorofila d e as bactérias
fotossintéticas possuem uma molécula mais simples, a bacterioclorofila. A clorofila
tem a propriedade de absorver energia luminosa e emitir um elétron de sua molécula,
o qual é transferido para outros compostos e transportado para utilização na fase
escura.
Fase clara. A fase clara da fotossíntese verifica-se na presença da luz, pois é ela que
fornece a energia necessária para que ocorra todo o processo. A energia luminosa
quebra a molécula de água, formada por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio
(H2O), e libera o hidrogênio componente, enquanto o oxigênio se desprende, reação
que se denomina fotólise da água. Os hidrogênios serão empregados na formação de
uma série de moléculas redutoras (passam elétrons para outras), que mais tarde cedem
o mesmo hidrogênio ao dióxido de carbono (CO2), na fase escura.
Ao mesmo tempo, a luz chega à clorofila e faz com que desta se desprendam elétrons,
que passarão aos hidrogênios originados na fotólise da água por meio de uma cadeia
de substâncias transportadoras.
Na fase clara, portanto, prepara-se o material redutor (que cede elétrons) necessário à
segunda fase do processo fotossintético; produz-se oxigênio como resultado da quebra
da molécula de água; e formam-se, graças à contribuição energética da luz,
substâncias ricas em energia conhecidas como ATP (trifosfato de adenosina). Estas
contêm átomos de fósforo e, quando se decompõem, liberam a energia nelas
encerrada e possibilitam a ocorrência de reações biológicas imprescindíveis à vida do
organismo. O ATP pode ser considerado o combustível molecular dos seres vivos.
Em algumas bactérias fotossintéticas, a fase clara não determina o desprendimento de
oxigênio para o meio, já que contêm um tipo de clorofila diferente daquele que
possuem as plantas superiores.
Fase escura. Na ausência da luz, ocorrem no estroma do cloroplasto diversas e
complicadas reações (o ciclo de Calvin), graças às quais se formam as moléculas de
açúcares de que a planta necessita para viver. O carbono da molécula de dióxido de
carbono (CO2), que o vegetal tira do ar, capta os elétrons cedidos pelas moléculas
redutoras presentes no cloroplasto e passa a fazer parte de uma molécula de pentose,
açúcar de cinco átomos de carbono, que mais tarde se fraciona em duas moléculas,
cada uma com três átomos de carbono.
Esses últimos compostos sofrem uma série de modificações e, após sucessivos ciclos,
formam uma molécula de glicose, açúcar de grande importância para o metabolismo
de numerosos seres vivos. Como ocorre com todas as reações produzidas nos
organismos vivos, esses processos são regulados por diversas enzimas, compostos que
possibilitam e aceleram a conversão de umas substâncias em outras.
Fotossíntese e respiração. As células das plantas têm determinadas necessidades
energéticas para poderem realizar suas funções, e para tal requerem um consumo
contínuo de oxigênio. Dessa forma, os vegetais produzem oxigênio na fase clara da
fotossíntese e, paralelamente, absorvem esse elemento do meio em que se encontram.
Do que se acaba de expor, poder-se-ia deduzir que o balanço líquido estaria
equilibrado e que, em definitivo, não se geraria excedente de oxigênio, mas isso não é
certo: na realidade, a quantidade produzida durante o dia ultrapassa significativamente
a consumida.
A maior percentagem de oxigênio produzido corresponde às algas marinhas e às
plantas unicelulares. Entre as plantas superiores, a contribuição mais notável é a dos
grandes bosques e florestas tropicais. Nesse sentido, justifica-se classificar a
Amazônia como o autêntico pulmão da Terra, pelo que a intervenção humana na
região deve ser particularmente prudente, a fim de não alterar de forma irreversível
esse verdadeiro paraíso: a alteração acarretaria conseqüências imprevisíveis em escala
planetária.
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Linhagem sanguínea dos Illuminati é a MESMA - Nova Ordem Mundial
sábado, 3 de julho de 2010
Os alimentos
I. Os Alimentos
Por que nos alimentamos? Porque temos necessidade de todos os dias, diversas
vezes ao dia, ingerir certa quantidade.
Por que sentimos fome? Um indivíduo privado de alimento morre. Se ele se
alimenta mal, tem o seu desenvolvimento físico e mental prejudicado, pode ficar doente e, em
casos de sub-nutrição aguda, pode ser levado à morte prematuramente.
Precisamos de certa quantidade de alimentos todos os dias. Mas não devemos
preocupar apenas em “matar a fome”, isto é, com a quantidade de comida. Quantidades
adequadas podem, momentaneamente satisfazer a fome, mas um desenvolvimento normal,
harmonioso e sadio requer, também, que nos preocupemos com a quantidade dos alimentos.
Uma alimentação farta mas desprovida de proteínas ou de vitaminas e de sais
minerais, levará certamente, à perturbação orgânicas mais ou menos graves. É preciso, pois
saber escolher nossa alimentação, cuidando de torná-la o mais racional possível. Um
automóvel sem gasolina pára, ele precisa ser reabastecido continuamente, além de gasolina
ele precisa de óleo, de água ou ar para a refrigeração do motor, e as quantidades desses
“alimentos” variam de acordo com o trabalho que ele realiza, e a quantidade também. Por
exemplo: um motor muito usado precisa de um tipo de óleo mais grosso, um motor para
carros com alta velocidade precisa de óleos e gasolina especiais.
Assim também, o tipo de alimentação depende da idade do indivíduo (jovem, adulto
ou velho), da atividade que ele realiza todos os dias (trabalho braçal, trabalho intelectual,
atleta, etc.), e do clima em que vive (frio, temperado ou quente).
Alimentar-se é introduzir no organismo certas substâncias que se destinam a
compensar gastos necessários à atividade vital dos organismos, isto é, reparar as perdas,
produzir energia e regular o aproveitamento das outras substâncias alimentares.
II. Metabolismo
É o conjunto de fenômenos químico e físico-químico, mediante os quais se faz a
assimilação e a desassimilação das substâncias necessárias à vida, nos animais e nos vegetais.
É a mudança da natureza molecular dos corpos; conjunto de transformação química.
III. Tipos de Alimentos
Dependendo de sua finalidade no organismo, os alimentos podem ser classificados em
três tipos fundamentais: plásticos, energéticos e reguladores.
· Plásticos: são os que se destinam a formar o nosso organismo, promovendo
seu crescimento e a substituição das perdas que ele sofre. Os protídeos ou proteínas são
alimentos essencialmente plásticos.
· Energéticos: são os que fornecem a energia para a sua movimentação. Na
realidade, todos os alimentos são plásticos e energéticos ao mesmo tempo, embora uns sejam
mais plásticos do que energéticos ou vice-versa. Os glucídios representam pelo amido e pelos
açucares –também chamados de carbo-hidratos ou hidrato de carbono- são alimentos
energéticos por excelência.
· Reguladores: são os alimentos que atuam regulando as reações químicas que
ocorrem dentro das células ou no material intercelular. São responsáveis pelo funcionamento
harmônico do organismo. Entre eles estão as vitaminas e os sais minerais.
IV. Proteínas
Proteínas são substâncias orgânicas nitrogenadas, de elevado peso molecular,
compostas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio (também chamado azoto), e, muitas
vezes, fósforo e enxofre. Encontram-se tanto no reino animal como no reino vegetal. São os
elementos essenciais de todas as células dos seres vivos. Constroem os organismos animais
formando os músculos, a pele, a cartilagem, parte dos ossos, tendões, unhas e cabelos, parte
do sangue, etc. Seus componentes são os aminoácidos.
Os tipos de proteínas variam no seu valor nutritivo de acordo com o seu conteúdo em
aminoácidos. Alguns exemplos de proteínas são: as proteínas do leite, as proteínas do ovo, a
proteína da soja, a proteína da castanha-do-pará.
Damos a seguir a porcentagem de proteínas contidas em alguns alimentos:
· Amendoim 23,7%
· Castanha-do-Pará 17%
· Feijão-mulatinho 22,6%
· Grão-de-Bico 16,5%
· Lentilha 25,7%
· Ovo (clara) 10,8%
· Soja 39,4%
· Castanha de caju 16,6%
· Ervilha 22,7%
· Feijão preto 23,8%
· Leite de vaca 3,5%
· Ovo (gema) 16,3%
· Pinhão 14,6
V. Carboidratos
Também chamados glicídios, esses alimentos caracterizam-se por serem energéticos.
São as principais fontes de energia do nosso organismo. Os carboidratos são o açúcar e o
amido. O açúcar pode ser de vários tipos: glicose proveniente da uva; frutose das frutas em
geral; sacarose, da cana; lactose, do leite, etc.
Podemos encontrar os carboidratos principalmente nos alimentos de origem vegetal,
pois, o açúcar e o amido são produtos da fotossíntese. Entre outros, são fontes de carboidratos
os seguintes alimentos: cana, leite, batata, aipim, trigo, arroz, etc.
VI. Lipídios
São os óleos e as gorduras. Sua função principal no organismo é fornecer energia.
Os alimentos que possuem lipídios podem ter origem animal ou vegetal.
Fontes de origem vegetal: óleo de soja, óleo de amendoim, óleo de algodão, azeite de
oliva e outros óleos vegetais.
VII. Vitaminas
São substâncias encontradas em pequenas quantidades nos diferentes alimentos, mas
sua importância é fundamental como reguladores de todo o mecanismo da nutrição. São
indispensáveis à vida e sua falta perturba todo o funcionamento orgânico. Foram chamados
pelos primeiros pesquisadores de Fator Vital, e, depois de Vitaminas (aminas da vida) por
Funck.
As necessidades diárias de um adulto são de aproximadamente 3 mg de Vitamina A, 6
mg de vitaminas do complexo B, 75 mg de vitaminas C e 0,01 mg de vitamina D.
A vitamina A é encontrada principalmente no óleo de fígado de bacalhau, leite e
derivados, ovos e hortaliças (cenoura, pimentão, tomate, alface, agrião, espinafre, etc.).
As vitaminas do complexo B são encontradas, principalmente no levedo de cereja,
verduras, frutas cítricas, banana, uvas, ameixas, pão completo, cenoura, tomate, etc.
O quadro abaixo mostra, as vitaminas suas funções, as fontes, e os efeitos de sua
carência:
VITAMINAS FUNÇÕES PRINCIPAIS EFEITOS DA
CARÊNCIA
FONTES PRINCIPAIS
Vitamina A - proteger os epitélios;
- interferir no processo de
crescimento, formação da
dentição e da ossificação.
- ressecamento da pele, em
especial a mucosa dos
olhos;
- perda da capacidade dos
olhos de adaptarem-se à
penumbra.
- leite e derivados;
- gema de ovo;
- fígado de certos animais;
- cenoura;
- ervilha;
- batata-doce;
- espinafre.
Vitamina B1 - colaborar no bom
funcionamento do sistema
nervoso;
- desempenhar um papel
essencial na transformação
dos açucares em energia.
- diminuição do apetite;
- distúrbios
gastrintestinais;
- debilidade geral;
- alteração nos membros,
causando a paralisia dos
braços e pernas;
- nervosismo, fadiga,
depressão, irritabilidade e
distúrbios de
comportamento e de
memória.
- arroz com casca;
- verduras;
- feijão;
- lentilha;
- ervilha;
- leite e derivados;
- carnes;
- ovos.
Vitamina B2 - auxiliar no processo
respiratório das células,
intervindo no processo de
utilização dos açucares e das
proteínas para os tecidos.
- alterações nos lábios, na
boca, bem como nos olhos
e em outras partes do
corpo.
- ovos;
- fígado;
- rins;
- leite e derivados;
- verduras.
Vitamina B12 - intervir na formação dos
glóbulos vermelhos e
brancos do sangue.
- anemia perniciosa
bastante grave;
- distúrbios nervosos.
- fígado;
- rins;
- leite e derivados;
- carnes e peixes.
Vitamina C - colaborar na formação do
tecido conjuntivo;
- auxiliar no processo de
reparação dos tecidos
inclusive na cicatrização de
ferimentos.
- escorbuto, que se
caracteriza por
hemorragias
principalmente nas
gengivas e nos lábios;
- deficiência na formação
dos dentes e dos ossos.
- fígado;
- frutas cruas
principalmente cítricas;
- limão;
- caju, acerola;
- legumes crus;
- tomate.
Vitamina D - participar da fixação do
cálcio e do fósforo (sais
minerais), durante o
crescimento ósseo e a
formação dos genes.
- raquitismo, que consiste
na deformação óssea em
crianças.
- óleo de fígado de
bacalhau;
- gema de ovo;
- leite e derivados;
- vida ao ar livre, pois os
raios ultravioletas do sol
estimulam a pele a
produzi-la.
Vitamina k - interferir no mecanismo de
coagulação do sangue (por
isso é administrada
preventivamente no préoperatório.
- hemorragias externas e
internas.
- legumes;
- verduras.
VIII. Sais Minerais.
Os sais minerais não têm origem nem animal nem vegetal. Estão divididos em dois
tipos: água e sais minerais.
Os sais minerais são alimentos importantes na formação dos ossos, dentes, etc.
Servem também para regular diversas funções do organismo, como as do sistema nervoso.
São, portanto, alimentos reguladores.
Podemos encontrar os sais na maioria dos alimentos de origem animal e vegetal – os
alimentos orgânicos: ovos, manteiga, fígado, verduras, etc.
Entre os principais sais minerais, podemos apontar os seguintes:
· Carbonato de cálcio e fosfato de cálcio: indispensáveis na formação dos
ossos;
· Cloreto de sódio e de potássio: que servem para a formação e o
funcionamento dos nervos.
· Sais de ferro: importante na formação dos glóbulos vermelhos do sangue.
IX. Importância da Água
A Água é um alimento indispensável, pois é um dos mais importantes componentes na
matéria viva. No citoplasma de todas as células, no plasma sanguíneo, na linfa, nos sucos
digestivos, no líquido lacrimal, na saliva, na bile, a água é o principal componente, de tal sorte
que 60% do peso de um adulto é representado pela água. Pelo seu papel como dissolvente, a
água favorece a ação dos sucos digestivos, assegura a passagem das substâncias nutritivas do
intestino para a corrente circulatória e possibilita a eliminação, para fora do organismo, das
substâncias em excesso ou nocivas.
Ela é, em si mesma, um alimento pelos sais minerais nela dissolvidos, pois sabemos
que a água potável deve conter cerca de 3 centigramas de sais minerais em cada litro.
Em condições normais precisamos ingerir cerca de dois litros e meio de água por dia,
principalmente sob a forma natural (de preferência filtrada) ou contida em outros, como
sucos, refrescos, sorvete, refrigerantes, sopas, leites, café, etc., ou ainda, batata (70% de água)
carne (60%), legumes (50 a 60%), pão (40%), etc.
Essa quantidade diária de água que precisamos ingerir (cerca de 2500g) compensará
as perdas de água também diárias que sofre o nosso corpo e que são de aproximadamente
1400g, eliminadas com a urina, 600g sob a forma de vapor d’água, eliminada durante a
respiração, 400g pelas glândulas sudoríparas e 100g juntamente com as fezes.
Além disso, a água participa do mecanismo termo-regulador (que regula a temperatura
do corpo) ao ser lançada na superfície cutânea sob a forma de suor e que, pela evaporação,
retira do corpo e excesso de calor.
X. Os Bons Hábitos Alimentares
A manutenção da saúde depende em grande parte da alimentação. Veja o que se deve
fazer para ter uma alimentação adequada e saudável:
· Escolher bem os alimentos. Carne, leite, ovos, vegetais e frutas são
indispensáveis ao nosso organismo.
· Dar preferência aos produtos naturais. Quando não for possível evitar os
alimentos industrializados, deve-se comer uma quantidade bem pequena e não repeti-los por
dias seguidos.
· Verificar se os produtos -naturais ou industrializados- estão em bom estado de
conservação:
- ao comprar enlatados, tome cuidado: as latas não devem estar enferrujadas nem
amassadas, o rótulo deve ser novo e as tampas não podem estar estufadas; se isso acontecer, a
conserva está estragada e pode provocar graves intoxicações;
- a carne deve ser vermelha e ter bom aspecto, os miúdos também devem ter cor
natural, não escurecida, e consistência firme;
- o peixe pode ser fresco ou congelado, mas é preciso observar bem seu aspecto; se as
guelras estiverem vermelhas, o peixe está bom, se estiverem escuras, não compre; olhos
brilhantes e escamas firmes são indícios de peixe fresco;
- cascas de frutas e verduras podem conter uma camada de inseticida: o pó branco que
às vezes recobre os figos e as uvas, por exemplo, é inseticida; mas o resíduo pode não ser
visível, é melhor comer as frutas sem casca ou no mínimo, lavá-las muito bem.
· Prepara bem os alimentos, para que se tornem apetitosos, facilitando a secreção
de substâncias digestivas, como a saliva.
· Comer devagar, os alimentos mal mastigados não podem ser bem digeridos.
· Manter um ambiente tranqüilo durante as refeições.
· Lavar bem as mãos antes das refeições.
· Lavar com sabão e água corrente todos os utensílios domésticos –garfos, facas,
colheres, pratos, bandejas, panelas, etc-.
· Só tomar leite pasteurizado ou fervido.
· Não comer carne mal cozida ou mal assada, pois pode conter larvas de
parasitas como, por exemplo, a tênia.
· Evitar alimentos com excesso de tempero, como pimenta, alho, vinagre, etc.
· Comer em horas regulares e não sobrecarregar o estômago com excesso de
comida.
· Não submeter os dentes a mudanças rápidas de temperaturas, por exemplo,
depois de tomar sopa ou café quentes, não ingerir bebida gelada, pois isso pode provocar
quebra de esmalte dos dentes.
· Escovar os dentes após as refeições.
XI. A Importância da Conservação dos Alimentos
Você sabe porque um alimento colocado na geladeira leva mais tempo para se estragar
do que os que ficam guardados no armário?
A explicação é simples, o alimento se estraga quando entra em contato com
microrganismos que decompõem. Os microrganismos estão presentes no ar. Se eles
encontram alimento, água líquida e temperatura adequada, multiplicam-se rapidamente, sem
água eles não sobrevivem. Em temperaturas desfavoráveis, também não.
Ora, na geladeira o alimento mantém-se numa temperatura baixa demais para que os
microrganismos se multipliquem. Por isso, ele se cansa por mais tempo do que se estivesse
em temperatura ambiente. Se o alimento for congelado, então. Sua conservação será muito
maior, pois além da baixa temperatura, não há água líquida, sem a qual nenhum organismo
sobrevive.
Como você pode notar, as condições em que o alimento é armazenado são
fundamentais para a sua preservação.
XII. Os Métodos de Conservação dos Alimentos
-Conservação pelo calor: pode ser feita por três processos diferentes.
· Pasteurização: os alimentos são aquecidos a temperatura entre 65 e 80º. Nesse
caso, não há necessidade de acrescentar substâncias conservadoras. O leite é um exemplo
disso.
· Esterilização: os alimentos são cozidos a uma temperatura acima de 120º, em
ambientes fechados e a vácuo (na ausência de ar), destruindo-se assim os germes.
· Tindalização: os alimentos são aquecidos a temperatura entre 60 e 90º,
seguida a resfriamentos bruscos.
-Conservação pelo frio: pode ser obtida através de dois processos.
· Refrigeração: consiste no esfriamento dos alimentos temporariamente, à
temperatura de 0ºC. É o processo caseiro, feito através da geladeira.
· Congelamento: consiste em esfriar os alimentos a temperaturas próximas de
-30ºC. A carne congelada é um exemplo. Também pode ser um processo caseiro feito através
do freezer.
Bibliografia:
· CRUZ, Daniel: Ciências e Educação Ambiental. Ed. Ática.
· BALBACH, Alfons: As Hortaliças na Medicina Doméstica; 10ª Edição, Ed.
Edel.
· MELLO, A da Silva: Alimentação Instinto Cultura; 3ªEdição; Livraria José
Olímpio editora.
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