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Linhagem sanguínea dos Illuminati é a MESMA - Nova Ordem Mundial

sábado, 3 de julho de 2010

HIV/AIDS


Qual a origem da epidemia de HIV/AIDS ?
A Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados
de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de
pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e moradores de São
Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma de Kaposi, pneumonia por
Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune. Todos estes
fatos convergiram para a inferência de que se tratava de uma nova doença,
ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e
transmissível. Em 1983 o agente etimológico foi identificado: tratava-se
de um retrovírus humano, atualmente denominado vírus da Imunodeficiência
humana, HIV-1, que anteriormente foi denominado LAV e HTLV-III. Em 1986
foi identificado um segundo agente etimológico, também retrovírus,
estreitamente relacionado ao HIV-1, denominado HIV-2. Embora não se saiba
ao certo qual a origem dos HIV-1 e 2 sabe-se que uma grande família de
retrovírus relacionados a eles está presente em primatas não-humanos na
África sub-Sahariana. Todos os membros desta família de retrovírus
possuem estrutura genômica semelhante, apresentando homologia em torno de
50%. Além disso todos têm a capacidade de infectar linfócitos através do
receptor CD4. Aparentemente o HIV-1 e o HIV-2 passaram a infectar o homem
há várias décadas. O HIV-1 tem se mostrado mais virulento do que o HIV-2.
numerosos retrovírus de primatas não-humanos encontrados na África têm
mostrado grande similaridade com o HIV-1 e com o HIV-2. O vírus da
Imunodeficiência símia (SIV) presente com muita freqüência nos macacos
verdes africanos é muito próximo ao HIV-2, sugerindo que ambos evoluíram
de uma origem comum. Por estes fatos supõe-se que o HIV tenha origem
geográfica africana e que sua disseminação se deve às características da
sociedade contemporânea.
Quais as formas de transmissão do HIV?
As principais formas de transmissão do HIV são: sexual, por relações homo
e heterossexuais; sangüínea, em receptores de sangue ou hemoderivados e
em UDIV; e perinatal, abrangendo a transmissão da mãe para o filho
durante a gestação, parto ou por aleitamento materno. Além destas formas
mais freqüentes há também a transmissão ocupacional, por acidente de
trabalho em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos pérfurocortantes
contaminados com sangue de pacientes com
infecção pelo HIV e, finalmente, há oito casos descritos na literatura de
transmissão intradomiciliar nos quais não houve contato sexual nem
exposição sangüínea pelas vias classicamente descritas.
A principal forma de exposição no mundo todo é a sexual, sendo que a
transmissão heterossexual através de relações sem o uso de preservativo é
considerada, pela OMS, como a mais freqüente do ponto de vista global. Na
África sub-Sahariana é a principal forma de transmissão. Nos países
desenvolvidos a exposição ao HIV por relações homossexuais ainda é a
responsável pelo maior número de casos, embora as relações heterossexuais
estejam aumentando de importância na dinâmica da epidemia. Os fatores que
aumentam o risco de transmissão do HIV numa relação heterossexual são:
alta viremia ou Imunodeficiência avançada; relação anal receptiva;
relação sexual durante a menstruação; e concomitância de doenças
sexualmente transmitidas, principalmente das ulcerativas. Sabe-se hoje
que as úlceras resultantes de infecções como cancróide, sífilis, e herpes
simples amplificam a transmissão do HIV.
A transmissão sangüínea associada ao uso de drogas IV é um meio muito
eficaz de transmissão do HIV devido ao uso compartilhado de seringas e
agulhas. Esta forma tem importância crescente em várias partes do mundo,
como na Ásia, América Latina e no Caribe. Nos países industrializados
também tem sido crescente a transmissão pelo uso de drogas IV, sendo que
em alguns países como na Espanha já é a primeira causa de exposição ao
HIV.
A transmissão através da transfusão de sangue e derivados tem apresentado
importância decrescente nos países industrializados e naqueles que
adotaram medidas de controle da qualidade do sangue utilizado, como é o
caso do Brasil. A utilização de seringas e agulhas não descartáveis e não
esterilizadas foi responsável por muitos casos no mundo todo, sendo que o
episódio mais dramático ocorreu na Romênia, causando verdadeira epidemia
de AIDS pediátrica.
A transmissão perinatal, decorrente da exposição da criança durante a
gestação, parto ou aleitamento materno vem aumentando devido à maior
transmissão heterossexual. Na África são encontradas as maiores taxas
desta forma de infecção pelo HIV, de 30 a 40%, enquanto em outras partes
do mundo, como na América do Norte e Europa se situam em tomo de 15 a
29%. Os motivos desta diferença devem-se ao fato de que naquele
continente a transmissão heterossexual é mais intensa e também ao
aleitamento materno, muito mais freqüente do que nos países
industrializados.
A transmissão ocupacional ocorre quando profissionais da área da saúde
sofrem ferimentos pérfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes
soropositivos para o HIV. Estima-se que o risco de contrair o HIV após
uma exposição percutânea a sangue contaminado seja de aproximadamente
O,3%. Os fatores de risco já identificados como favorecedores deste tipo
de contaminação são: a profundidade e extensão do ferimento a presença de
sangue contaminante visível no instrumento que produziu o ferimento o
procedimento que resultou na exposição envolver agulha colocada
diretamente na veia ou artéria de paciente HIV+; e, finalmente, o
paciente fonte da infecção ser terminal. O uso da zidovudina após a
exposição aparentemente reduz a chance de transmissão do HIV.
Nos casos intradomiciliares relatados, a transmissão foi atribuída, em
seis pacientes, ao contato com sangue do paciente fonte. Em um caso a
contaminação se deu após contato repetido com excretas e em um caso não
foi estabelecida a via de infecção. A possibilidade deste tipo de
transmissão implica na orientação rigorosa dos contatantes
intradomiciliares quanto aos cuidados e precauções necessários no
manuseio adequado de materiais contaminados com sangue, secreções e
excretas e também quanto ao descarte de materiais pérfuro-cortantes em
recipientes rígidos, além da necessidade de manutenção de hábitos de
higiene.
É certo que a transmissão por contato casual não ocorre?
Os meios alternativos de transmissão propostos incluem contato
interpessoal não-sexual e não-percutâneo, também referido como contato
casual, vetores artrópodes, fontes ambientais (aerossóis por exemplo) e
objetos inanimados (fômites), além de instalações sanitárias.
Até o momento não foi possível evidenciar com segurança nenhum caso de
infecção por HIV adquirido por qualquer destas vias teóricas de
transmissão.
A investigação de 956 indivíduos co-habitantes de pacientes com AIDS, que
freqüentemente compartilhavam objetos como copos, talheres, pratos,
cortadores de unhas, pentes, toalhas, roupas, e facilidades domésticas
como cozinha e banheiro; e referiam contato íntimo e freqüente incluindo
beijos, abraços e cuidados de enfermagem não evidenciou nenhuma
soroconversão resultante destas atividades.
Vale ressaltar que há seis casos descritos na literatura em que a
soroconversão foi atribuída aos contatos intradomiciliares como citado na
questão 5 (seção 1).
Há raros relatos anedóticos de hipotética transmissão horizontal do HIV,
porém estes não resistem a uma análise mais cuidadosa e as evidências são
insuficientes para caracterizar formas não-tradicionais de transmissão.
Dados laboratoriais e epidemiológicos não provêm qualquer suporte à
possibilidade teórica de transmissão por artrópodes atuando como vetores
biológicos ou mecânicos. Não foi possível evidenciar qualquer
multiplicação do HIV em artrópodes após inoculação intraabdominal,
intratorácica ou após repasto de sangue infectado. Outros estudos
mostraram ausência de replicação do HIV em linhagens celulares derivadas
de artrópodes.
Estudos epidemiológicos nos Estados Unidos, Haiti e África Central não
mostraram qualquer evidência de transmissão por vetores.
Conclui-se que formas alternativas de transmissão são altamente
improváveis e que a experiência cumulativa é suficientemente ampla para
se assegurar enfaticamente que não há qualquer justificativa para
restringir a participação de indivíduos infectados de seus ambientes
domésticos, escolares ou profissionais.
Os dados disponíveis permitem aos profissionais de saúde assegurar suas
comunidades de que não há ameaça neste sentido.
Fabrício Fernandes Pinheiro
fabpage@achei.net
BIBLIOTECA VIRTUAL
http://www.bibliotecavir

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