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domingo, 16 de maio de 2010

Alimentos transgênico


Alimentos transgênico
Transgênico é qualquer organismo que seja modificado geneticamente pelas técnicas
de engenharia genética. Ou seja, é qualquer organismo em que se tenha introduzido uma ou
mais seqüências de DNA (genes), provenientes de uma outra espécie ou uma seqüência
modificada de DNA da mesma espécie.
Vários pesquisas com plantas transgênicas já estão sendo feitas no Brasil, como soja resistente
a diferentes tipos de herbicidas milho e algodão resistentes a insetos e herbicidas, batata
resistente a vírus, entre outras.
Os riscos para o meio ambiente
Além dos riscos para a saúde humana, existem graves riscos para o meio ambiente que
devem ser conhecidos.
1) criação de “superpragas” e “superinvasoras”: caso venham a ser transferidos os genes
inseticidas ou os genes de resistência a herbicidas, as combatidas pragas e “invasoras” (ervas
daninhas) desenvolverão esta mesma resistência, o que tornará necessária a aplicação de
maiores doses ou mesmo de defensivos mais fortes sem considerar o desequilíbrio do
ecossistema.
2) aumento de resíduos tóxicos: a utilização de plantas transgênicas com característica de
resistência a herbicidas implicará na possibilidade de elevação do uso desses agrotóxicos,
resultando dai maior poluição dos rios e dos solos.
3) impossibilidade de controle sobre a natureza: a introdução de uma espécie transgênica no
meio ambiente é irreversível, pois o gene pode se propagar sem controle, não se podendo
prever as alterações no ecossistema.
4) alteração do equilíbrio dos ecossistemas: a criação de “superpragas” e “superinvasoras”,
assim como o aumento dos resíduos tóxicos e a impossibilidade de controle das novas
espécies, provocarão uma/ alteração do equilíbrio dos ecossistemas.
Portanto, em que pese a importância de se buscar novas tecnologias para aumentar a
oferta e a qualidade dos alimentos, é obrigação do Poder Público agir com muita cautela e
verificar os riscos envolvidos para que não impliquem em novos danos. Hoje, o que se vê é a
adição contínua de novos riscos para a saúde dos seres humanos e para o meio ambiente: foi
assim com os aditivos, os agrotóxicos, os anabolizantes usados no gado, os antibióticos, a
irradiação e, agora, a engenharia genética.
Rotulagem dos alimentos trangênicos
Existem atualmente duas importantes correntes sobre a questão da rotulagem dos
transgênicos; uma propõe três tipos de rótulos: não contém OGM, contém OGM e pode conter
OGM, a outra, simplesmente defende a não identificação da tecnologia que envolve a
produção de tais alimentos.
Destacamos as vantagens e desvantagens dos produtos engenheirados, como por
exemplo: frutas que mantêm o sabor e permanecem com sua consistência por vários dias em
temperatura ambiente e vegetais produzidos sem a necessidade de se utilizar agrotóxicos.
Entretanto, quando tentaram melhorar a qualidade nutricional da soja com genes da castanha
do Pará, pessoas que nunca haviam comido a castanha passaram a apresentar alergia quando
ingeriam a soja modificada. Como ficariam os consumidores que são vegetarianos, se um gene
animal fosse incluído em um determinado vegetal, logo esse vegetal passa a produzir uma
proteína animal, o consumidor vegetariano não teria que estar informado sobre o tipo de
alteração? Se introduzíssemos um gene de amendoim em um outro vegetal, e uma pessoa, que
é alérgica ao amendoim, fosse consumir esse produto e, por não estar devidamente informada,
desenvolvesse uma reação alérgica grave? Quais os genes que são ativados e desativados ao
longo do ciclo vital de um organismo?
As questões sobre genes de resistências para antibióticos merece uma reflexão à parte.
Os opositores dos alimentos engenheirados pintam um panorama alarmista quando da ingestão
de um alimento com um gene de resistência para um antibiótico, e levantam a suspeita de que
microorganismos do nosso estômago ficariam imediatamente resistente ao antibiótico,
causando um problema de Saúde Pública. Enquanto que os defensores estão baseando seus
argumentos em um documento elaborado durante um simpósio realizado em 1993, pela
Organização Mundial da Saúde, que alega a inocuidade de tais alimentos. Na realidade o que
existe é uma falta de dados atuais e mais consistentes sobre os efeitos colaterais de tais
alimentos.
No Brasil, temos constatado que a orientação sobre a rotulagem está sendo conduzida
pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBIO, quando a sua competência
legal não é de decidir se rotula-se ou não, e sim dar um parecer conclusivo sobre a segurança
do alimentos engenheirados. A rotulagem deve ser tratada no âmbito da Vigilância Sanitária
do Ministério da Saúde e do Código de Defesa do Consumidor, sendo de competência do
lnmetro coordenar o grupo que definirá a posição do País nas reuniões do Codex
Alímentarius. O alimento só deve ser liberado se for seguro, o que é uma condição “sine qua
non”, mas o rótulo deve conter informações que assegurem a população da decisão de seu
consumo em cima de valores culturais, religiosos, éticos e etc.

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